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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Empresa campo-bonense participa de campanha de recolhimento de lixo eletrônico em Ivoti


Na noite de quarta-feira (3), foi dada a largada na semana do Eletrolixo no Instituto de Educação Ivoti - IEI. Alunos, pais, professores, funcionários e membros da comunidade reuniram-se no auditório para a palestra de abertura e início das doações dos materiais eletrônicos. Quem palestrou foi Marcus Palma, representante da empresa campo-bonense Otser, parceira do IEI e responsável pela destinação dos resíduos arrecadados.
Na abertura, o diretor-geral do IEI, Ruben Werner Goldmeyer, falou sobre a importância da ação para a comunidade, citando a participação de todos os níveis de ensino da instituição nessa mobilização. Em sequência, foram trazidas informações sobre as opções de destinação do eletrolixo. Os equipamentos podem ser reparados ou remanufaturados e os componentes podem ser desmontados e reutilizados, ou reciclados. Nos casos em que nada pode ser reaproveitado, ocorre a incineração ou o encaminhamento para aterros. Marcus abordou também os prejuízos ao meio ambiente decorridos da destinação inadequada de equipamentos eletrônicos, como a contaminação do lençol freático e do solo, além da contaminação dos rios.
Por fim, o palestrante alertou a comunidade sobre os perigos trazidos pelos químicos presentes na composição das peças de diferentes materiais eletrônicos. Chumbo, mercúrio, cádmio, arsênio e berílio são apenas alguns deles. Marcus Palma encerrou sua fala com uma frase de Gandhi: “Você deve ser a mudança que gostaria de ver no mundo”.


A OTSER – Gestão de Resíduos Eletrônicos, fundada em Campo Bom, em outubro de 2008, surgiu com o foco em realizar o devido tratamento aos resíduos eletrônicos e posterior envio para empresas parceiras especializadas na reciclagem de todos os resíduos coletados. Oferecendo um serviço diferenciado dentro deste campo, a OTSER se propõe a dar o destino correto para o lixo eletrônico, trabalhando de maneira legal, em que 98% de todos os resíduos coletados conseguem ser reciclados e depois retornam para o mercado como matéria prima, tendo “prejuízo zero” ao meio ambiente.

(Com informações dos sites do IEI e da OTSER)

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