Wingert, Marinho e Vicente |
Vicente Selistre encaminhou ao presidente da Câmara um
ofício sugerindo que a Casa do Povo convoque audiência pública convidando
representantes da AES Sul, AGERGS - Agência Estadual de Regulação dos Serviços
Públicos Delegados do RS, Governo Estadual – Secretaria de Infraestrutura,
Prefeitura, representantes da comunidade, Ministério Público, entre outros,
para debater o assunto. A entidade representativa dos trabalhadores no município
também recomenda a criação de uma comissão especial de vereadores, ou uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as responsabilidades desta situação
que tantos transtornos causou e continua causando no município. O ofício
recomenda, ainda, que se exija por parte da concessionaria de distribuição de
energia elétrica a reparação de danos causados a moradores e que a mesma
concessionária tenha, de agora em diante, maior competência e responsabilidade
na manutenção dos postes e da rede elétrica como um todo.
Vicente, Marinho e Wingert foram unânimes em considerar que
a situação enfrentada por milhares de campo-bonenses é revoltante e a demora em
solucionar o caso é absurda, inexplicável e incompreensível. “É sabido que o
temporal foi forte, mas basta dar uma circulada pela cidade para constatar que
muitos postes, há muito tempo, estão em precárias condições, podres, inclusive ‘remendados’
se mantendo erguidos somente através da colocação de postes de apoio, o que
deixa a população permanentemente numa situação de vulnerabilidade enorme”,
observa Vicente Selistre.
Marinho de Moura, bastante receptivo às reivindicações do
Sindicato dos Sapateiros, relatou vários casos que acompanhou, de famílias sem
luz e sem água. “O problema afetou a comunidade como um todo, sem distinção, e
estamos preocupados em buscar soluções para que isso não torne a se repetir”,
disse.
O vereador Jair Wingert, que inclusive tem audiência marcada
no Ministério Público de Campo Bom onde levará um documento solicitando a
Promotoria que acione a AES Sul no sentido de cobrar os prejuízos causados à
comunidade, também aprova a proposta do Sindicato. “A comunidade quer e merece uma
resposta imediata. É hora de, unidos, buscarmos soluções para os problemas da
comunidade, porque outros temporais vão acontecer e se nada for feito coisas
piores vão acontecer”, ressaltou Jair Wingert.
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