Ocorreu na manhã deste sábado, 14, a inauguração da ampliação e reformulação da Central Municipal de Triagem e Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos de Campo Bom. Num investimento aproximado de 730 mil reais, a prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) construiu um novo prédio pré-moldado, com 866 m², que permitirá dobrar a capacidade de processamento de resíduos da usina de 20 toneladas/dia para 50 toneladas/dia. A expectativa é que até o final do primeiro semestre, o espaço esteja operando em sua capacidade projetada, permitindo aumentar a reciclagem dos atuais 11% para 20%, um dos maiores índices da região e bem acima da média nacional, que hoje é de apenas 3,7%.
O novo espaço da Usina de Reciclagem conta, inclusive, com um moderno sistema de cisternas com capacidade para armazenar 75 mil litros de água da chuva. Considerado um dos mais importantes temas da administração municipal, a gestão dos resíduos sólidos também está sendo incrementada com equipamentos e tecnologias que vão modernizar o processo e melhorar a qualidade de vida dos 40 trabalhadores do local.
Em seu pronunciamento, na solenidade de inauguração, o prefeito Luciano Orsi destacou o trabalho incansável do secretário João Flavio da Rosa, e toda a equipe da Sema, para que Campo Bom chegasse a esse marco na gestão dos resíduos. O prefeito destacou também a sustentabilidade, e economia e a melhoria na qualidade de vida dos recicladores. “Tínhamos a necessidade de regularizar a estrutura da central de triagem, pois desde 2013, o município recebeu diversas multas por não dispor de cobertura adequada na área de recebimento dos resíduos. Em 2017, realizamos os diagnósticos e a elaboração dos projetos e, em 2018, conseguimos aprovar as propostas e regularizar o licenciamento junto a Fepam. Agora, com a inauguração dos novos prédios temos estrutura para retomar a condição de município modelo na gestão de resíduos, dando ainda melhores condições para os trabalhadores que utilizam a área”, destacou Luciano Orsi.
O secretário João Flavio mostrou as dependências da usina aos convidados e explicou a importância do novo prédio que tem espaço específico para receber os resíduos, tanto secos quanto orgânicos. Antes esse material ficava ao relento até ser separado pelos recicladores e isso acarretava uma série de problemas, entre eles a contaminação do solo e o aumento de peso em função da umidade (chuva). “Pesando mais, os resíduos não aproveitados geram um custo maior para a prefeitura ao enviá-los para o aterro sanitário, em São Leopoldo”, afirmou o secretário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário