Na quarta-feira da semana passada, 20 de agosto, o processo
da chamada Farra das Diárias completou sete anos. E ao contrário do que
aconteceu em anos anteriores, não houve qualquer manifestação. A ação da
Polícia Federal apurou e apontou o envolvimento de empresários e vereadores em
esquema de abuso e desvio de diárias de viagens.
Em 20 de agosto de 2007, a Polícia Federal entrou na Câmara
de Vereadores de Campo Bom mas, sete anos depois , o caso ainda não foi
encerrado. A Farra das Diárias investigou e denunciou sete vereadores, três
empresários do ramo de cursos para parlamentares e três funcionários – dois de
Tramandaí e um do Paraná – dois empresários de agências de viagens e 13
assessores e servidores da Câmara Municipal de Campo Bom, dentre eles dois
assessores jurídicos. Todos foram denunciados pelo Ministério Público pelos
crimes de peculato, uso de documento falso, falsidade ideológica, formação de
quadrilha e corrupção ativa e passiva. A investigação do Ministério Público foi
instaurada com a intenção de apurar o desvio de verbas públicas na Câmara de
Vereadores de Campo Bom, especialmente com a obtenção de diárias indevidas.
Em 29 de outubro do ano passado, conforme noticiado no
Jornal NH, o juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Campo Bom, Carlos Fernando
Noschang Júnior começou a ouvir testemunhas da operação. De lá para cá não se
teve mais informações sobre o andamento do processo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário