Uma cidade é feita de muitas histórias. E a noite de
segunda-feira, 5, foi marcada por uma homenagem as pessoas que transportaram
para o papel fatos marcantes de Campo Bom, desde momentos históricos até
acontecimentos do cotidiano, registrando as histórias que compõe o município.
Assim a Biblioteca Pública Municipal Antônio Nicolau Orth, instalada no
Complexo Cultural-CEI, proporcionou um momento cultural no qual escritores que
publicaram obras literárias sobre Campo Bom foram homenageados.
Escritores como José Edimar de Souza. Graduado em História e
em Pedagogia; mestre, doutor e
pós-doutor em Educação pela UNISINOS; Edimar tem obras dedicadas a Campo Bom
como O Pastor Klingelhoeffer e a Revolução Farroupilha: Uma Contribuição ao
Cinquentenário da Emancipação Política de Campo Bom, sendo também organizador
da obra comemorativa aos 50 anos do município Campo Bom: um lugar para ser
feliz. Para Souza, Campo Bom é o lugar que escolheu para construir sua vida e
foi onde boa parte de sua trajetória profissional se desenvolveu. “As
possibilidades de compreender e refletir sobre nossa realidade, sobre o modo
como as pessoas vivem, se posicionam, elaboram seus repertórios familiares,
culturais a partir de valores que compartilham tem sido o meu principal
propósito com os diferentes trabalhos que foram produzidos sobre uma história
local, regional. Quero parabenizar minha cidade e aos demais companheiros que
fazem cotidianamente o município acontecer”, definiu Souza.
Também foram homenageados Raul Gilberto Blos (Clube 15 de
novembro Rumo ao Centenário de Futebol e Campo Bom 1924-1975), o grupo de 19
alunos da escola Rua Barbosa (Legado, Lembranças e Memória), Nilson Pedro Wolff
(A Neve no Brasil) e Claricia Herrmann (O Documentário Cultural e A História do
Sapato).
O prefeito Luciano Orsi destacou a importância daqueles que
ajudaram e ainda ajudam a contar a história de Campo Bom. "São pessoas que
têm o desprendimento de fazer este registro para o enriquecimento cultural de
Campo Bom, com estas obras que nos orgulham”, destacou.
Para a secretária de Educação e Cultura, Simone Schneider,
“o município tem uma história marcante e é fundamental o trabalho de fazer
estes registros para as próximas gerações. ”
Segundo a coordenadora do Complexo Cei e da Biblioteca,
Aline Moraes Soares, o evento ajudou a promover o conhecimento sobre a herança
cultural, o apreço pelas artes, fomentar o diálogo inter-cultural e a
diversidade cultural; apoiar a tradição oral e assegurar o acesso dos cidadãos
a todos os tipos de informação da comunidade local. “É nosso intuito continuar
levando até a comunidade o conhecimento, seja através de contação de história,
de retirada de livros, de pesquisa ou através da música”, define Aline.
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