Foi um espetáculo grandioso, que reuniu mais de 150 alunos
da Escola de Arte-Educação (EAE). Repleto de referências a história de Campo
Bom e do mundo, o Tributo a Campo Bom, que aconteceu na noite de terça-feira,
13, emocionou o público que lotou o teatro do Complexo Cultural Cei para
assistir à apresentação que reuniu os mais diversos tipos de artes produzidas
na EAE. Foram apresentações de música, teatro, dança, ginástica olímpica, artes
visuais, que fizeram uma grande homenagem a Campo Bom como parte do mês de
comemoração dos 58 anos de instalação político-administrativa do município.
No espetáculo, Bruno, um estudante de Campo Bom, pesquisa
sobre a história do município para se preparar para uma homenagem que receberá.
Durante suas pesquisas na internet, o palco se transforma em uma grande tela em
que se materializam as informações históricas. Ao mesmo tempo em que vai se
desvelando a história de Campo Bom, Bruno enxerga no palco as transformações
que o mundo passa nas áreas da política, cultura, comportamento e tecnologia.
Tudo começa no momento em que os primeiros tropeiros usavam as terras que se
tornariam Campo Bom como paragem no caminho entre a Serra e Porto Alegre. No
mesmo período era Proclamada a Independência do Brasil e, na mesma década, lançada
a 9ª Sinfonia de Beethoven. A peça prossegue revelando os passos que fizeram de
Campo Bom a cidade que é hoje, passando por diversas fases, como as eras de
ouro do rádio e da televisão, tudo para, nas palavras do narrador “ter um olhar
no passado, para viver o presente e projetar o futuro”.
No final da peça, o estudante Bruno Eduardo, narrador da
peça, foi homenageado de verdade pela sua atuação na EAE como aluno do grupo de
teatro ArtchêVida. Também foram homenageados o primeiro prefeito de Campo Bom, Adriano
Dias e o primeiro vice-prefeito Evaldo Dreger.
Segundo a diretora da peça, a coordenadora da EAE, a
professora Vera do Amaral, o espetáculo foi uma grande celebração a cidade, mas
também aos 26 anos da EAE. “Aqui oferecemos diversas opções de arte, todas elas
no contraturno e opcionais. Isso quer dizer que os alunos que procuram as
oficinas vêm porque querem, porque gostam. E tudo isso será um diferencial na
vida deles, que aprendem a tocar um instrumento, encenam peças, pintam, enfim,
vivem a arte”, define Vera.
Para o prefeito Luciano Orsi, a peça demonstrou todo o
trabalho realizado pela EAE. “Essa peça mostra a qualidade das oficinas
oferecidas na EAE e que investir em educação, arte e cultura, principalmente de
nossos jovens, é uma grande satisfação. Desejamos vida longa para a EAE e que
continuem disseminando arte e cultura entre nossos jovens”, define Orsi.
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