À meia-noite deste sábado (16), os relógios das regiões
Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito
Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul e Distrito Federal) devem ser atrasados uma hora. Termina o
horário de verão que começou à 0 hora de 4 de novembro.
Este período de horário de verão foi menor do que o
anterior, porque seu início se deu mais tarde do que ocorria normalmente. Antes,
costumava começar no terceiro domingo de outubro. Mas, em dezembro de 2017, o
então presidente Michel Temer assinou um decreto que reduziu sua duração, a
pedido do Tribunal Superior Eleitoral. Assim, seu início não mais ocorreria
entre o primeiro e o segundo turno da eleição. O Planalto chegou a cogitar que
a data fosse mais uma vez adiada, para 18 de novembro, desta vez para atender
um pedido do Ministério da Educação, para não interferir com a realização do
Enem. Mas acabou sendo mantido seu começo em 4 de novembro.
O horário de verão foi criado no Brasil em 1931 durante o
governo de Getúlio Vargas (1882-1954), mas suspenso por decreto várias vezes -
os mais longos períodos sem horário de verão foram de 1933 a 1949, e de 1968 a
1985.
O governo Temer chegou cogitar acabar por completo com essa
medida, após um estudo do Ministério de Minas e Energia apontar queda na
efetividade da iniciativa na economia de energia. O ministério explicou que o
perfil do consumo de eletricidade não estava mais ligado diretamente ao horário
e sim à temperatura, com os picos de uso de energia passando do início da noite
para o começo da tarde, período mais quente do dia.
A melhor forma de atenuar as consequências do fim do horário
de verão é adaptar o corpo aos poucos à mudança de horário, antecipando o momento
de ir dormir dia a dia. Nosso corpo leva cerca de dois dias para se ajustar a
uma mudança de 15 minutos, então, para uma hora, seria necessária uma semana.
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