Na manhã desta quinta-feira, 11 de julho, Dia Nacional de Mobilização, sindicatos e entidades ligadas aos trabalhadores de Campo Bom também foram às ruas clamando por mais justiça social, respeito aos cidadãos e contra a corrupção e a impunidade. A atividade em Campo Bom iniciou pouco depois das 8 horas da manhã, com concentração no Parque do CEI - Centro de Educação Integrada, depois houve manifestações em frente ao prédio do Ministério Público, com pedidos de apuração, principalmente, da farra das diárias. A seguir o grupo realizou caminhada pelo Centro da Cidade, recebendo diversas manifestações de apoio de populares, comerciantes e comerciários que foram às calçadas acompanhar as manifestações. Nova paralisação aconteceu na rampa da Prefeitura, onde as reivindicações eram por melhorias na saúde e na educação e cobrando uma redução maior na tarifa dos ônibus. O ato se encerrou por volta das 11 horas, com mais pronunciamentos no Largo Irmãos Vetter.
Para Vicente Selistre, presidente do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom, embora esta manifestação não tenha reunido um número muito expressivo de pessoas, ela representa a vontade e os anseios daqueles milhares de campo-bonenses que foram às ruas recentemente. “Estes companheiros e companheiras que mostraram o rosto aqui nesta manifestação pacífica e determinada estão todos de parabéns, pois vieram defender os direitos de todo o povo que está cansado com a falta de ética e respeito pelos seus direitos básicos que são moradia, trabalho com remuneração digna, saúde mais eficiente, transporte público de qualidade e com preço justo, entre tantas outras reivindicações”, resumiu Vicente.
Este ato, em Campo Bom, foi uma iniciativa dos sindicatos dos Sapateiros de Campo Bom e dos Servidores Municipais de Campo Bom; das extensões de Base dos sindicatos dos Trabalhadores dos Correios, dos Trabalhadores em Telemarketing e dos Comerciários; das uniões dos Estudantes de Campo Bom e das Associações de Bairros e Vilas de Campo Bom; e do Movimento Acorda Brasil de Campo Bom.
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