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terça-feira, 5 de abril de 2016

Campo-bonenses no Encontro Sindical Nuestra América

Os campo-bonenses Vicente Selistre, Marcelo Freitas e Natana Selistre participaram, no último final de semana, do 7º Esna - Encontro Sindical Nuestra América, que reuniu sindicalista de todos os países da América do Sul, em Montevidéu, no Uruguai.
Vicente foi representando a CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, da qual é vice-presidente nacional. Marcelo também foi representando a CTB e Natana representou a JSB – Juventude Socialista Brasileira.
“Aproveitamos o encontro para discutir o futuro da indústria, a saída de pós-trabalho do Brasil, a crise econômica que vem se aprofundando em nosso País com o aumento do desemprego, as medidas do governo em relação aos direitos trabalhistas, o ajuste fiscal 2015 e ameaças que ainda pairam em 2016. Também falamos das mudanças na macro economia, combatendo os privilégios e os lucros do setor financeiro, e a ameaça à democracia e à legalidade, defendendo que haja devido processo legal em qualquer situação, e em qualquer país”, disse Vicente.
Por três dias, Montevidéu se tornou a capital mundial do movimento sindical, recebendo mais de 70 organizações sindicais de 19 países, com representações inclusive da Europa e da Ásia. Objetivo do encontro era aprofundar o debate sobre a conjuntura mundial e a crise econômica que vem colocando em risco os direitos, a dignidade e a integridade de milhões de trabalhadores em todo o mundo.
Ao final do encontro, um documento foi produzido coletivamente com uma agenda de lutas e um forte compromisso de princípios, defesa e solidariedade entre as nações. A “Declaração de Montevidéu” contempla os principais temas de consenso entre os países, denuncia agressões aos direitos humanos e a tentativa imperialista de frustrar os tratados internacionais firmados entre os países da região, principalmente a Unasul, Celacl e Alba. O documento também deu destaque para a necessidade de conscientizar os trabalhadores e formar opiniões que fujam da maciça dominação dos grandes grupos de mídia comprometidos com o poder econômico que continuam a dominar os meios de comunicação.

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