Um boletim epidemiológico expedido pela Secretaria Estadual de Saúde do RS dia 23, informa que existem 283 casos confirmados de pessoas infectadas com a dengue no Estado e 1.601 casos suspeitos, sendo destes, 153 pessoas de Porto Alegre. Devido à proximidade com a Capital, a grande circulação de pessoas pela região metropolitana, e os primeiros casos de dengue confirmados no Vale do Sinos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Campo Bom vem intensificando o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti junto à comunidade. A titular da SMS, Ilaine Pletsch, destaca que até o momento Campo Bom não conta com nenhum caso de dengue confirmado, mas que já foram identificados dois focos do mosquito junto aos limites com outras cidades. “Foram localizados graças às armadilhas implantadas pela Secretaria de Saúde. Após a delimitação do foco, averiguamos residências num raio de 300 metros do foco inicial e não detectamos mais nenhuma larva do mosquito", conta Ilaine, ressaltando que a Prefeitura vem fazendo sua parte para manter a cidade sem nenhum caso de dengue, mas que a população tem um papel fundamental na prevenção.
Para combater o mosquito transmissor da dengue, a SMS efetua
semanalmente a verificação de 86 armadilhas e quinzenalmente, de 77 Pontos
Estratégicos para averiguar a existência de larvas. O combate à doença é
efetuado por uma equipe de cinco agentes da Vigilância Sanitária com o apoio de
64 Agentes Comunitários e Saúde (ACS) através de visitas domiciliares para a
busca de focos do mosquito e também para educar a comunidade sobre o combate à
dengue. “Foram encontrados depósitos de larvas de outras espécies de mosquitos
em baldes, garrafas, pneus e lixo, locais que podem acabar servindo para a
proliferação do Aedes aegypti. Além disso, diversas cidades lindeiras estão
apresentado infestação do mosquito da dengue, por isso estamos intensificando
as vistorias em residências nas regiões fronteiriças e conscientizando a
população", ressalta Ilaine.
A melhor forma de evitar a dengue é combatendo os focos de
acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da
doença. Para isso, é importante não permitir o acúmulo de água em latas,
embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos
de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d’água, tambores, latões,
cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Para denúncias, a comunidade pode entrar em contato com a
Vigilância Ambiental em Saúde pelo telefone 3598 8600, ramal 8763, de segunda à
sexta-feira, das 8h às 17h, ou pelo email faleconosco@campobom.rs.gov.br.
Fonte: Site da Prefeitura de Campo Bom
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