Os pais deram sua versão sobre como foi a chegada no
hospital, o que ocorreu na sala de parto e os acontecimentos - citando hora por
hora - até a notícia de que o bebê tinha morrido, sem que a mãe tivesse a
oportunidade de amamentar o filho antes da infeliz notícia. Eles citaram nomes de médicos, abordaram o
comportamento de enfermeiros, mostraram cópias de documentos do hospital e os
motivos pelos quais registraram ocorrência policial e ingressaram na Justiça.
O presidente da comissão, Paulo Tigre, que também é médico,
fez diversos questionamentos sobre procedimentos hospitalares. Ao final do
encontro destacou que entende que o caso está nas mãos do Ministério Público,
porém frisou que a Câmara de Vereadores é solidária com o a dor dos familiares. Como o caso envolve profissionais médicos e
enfermeiros, indicou que os respectivos conselhos (Cremers e Coren) sejam
procurados pela família para ajudar a esclarecer os fatos, ouvir as partes e
colaborar na apresentação final do que realmente ocorreu. "Afinal, nosso
interesse é que os fatos sejam apurados da forma mais clara, transparente e
justa possível, punindo eventuais culpados, mas também que sirva de lição para
que os investimentos em saúde por parte dos governos federal e estadual sejam
feitos no mínimo na integralidade do que manda a lei, preservando o bem maior
que é a vida", concluiu.
Fonte: Site da Câmara de Vereadores de Campo Bom
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