Com a decisão, relógios devem ser adiantados em uma hora a
partir do dia 15 de outubro nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O governo decidiu manter o horário de verão em 2017. A
medida foi confirmada nesta segunda-feira (25) pelo ministério de Minas e
Energia. Com a decisão, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste
deverão adiantar os relógios em 1 hora a partir do dia 15 de outubro.
Na semana passada, o final de horário de verão chegou a ser
cogitado pelo governo, após estudos mostrando perda na efetividade da medida,
em razão das mudanças nos hábitos de consumo de energia. De acordo com o
Operador Nacional do Sistema (ONS), a temperatura é quem determina o maior
consumo de energia e não a incidência da luz durante o dia, fazendo com que,
atualmente, os picos de consumo ocorram no horário entre 14h e 15h, e não mais
entre 17h e 20h.
O ONS aponta que no horário de verão praticado em 2016/2017
a economia foi de R$ 159,5 milhões, valor abaixo período de 2015/2016, que foi
de R$ 162 milhões.
O governo informou que, para 2018, deve fazer uma pesquisa
para decidir se mantém ou não o horário diferenciado nos próximos anos.
Chuvas
A escassez de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das
hidrelétricas este ano pesou na decisão do governo de manter o horário de verão
este ano. Apesar de descartar o acionamento das usinas termelétricas, cujo
custo está acima do preço da energia no mercado à vista, o Comitê de
Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o aumento da importação de
energia da Argentina e do Uruguai e uma campanha de estímulo à economia de
energia.
Além disso, a expectativa é que, em outubro, o governo deve
passar a cobrar a bandeira vermelha, possivelmente na faixa dois. Atualmente,
está em vigor a tarifa amarela na cobrança da conta de luz. Essa tarifa
representa um acréscimo de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Com a adoção da tarifa vermelha, o preço da tarifa de energia passa a ter um
acréscimo vai a R$ 3 por 100 kWh. No caso do patamar dois, esse valor seria
maior: R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos. (Fonte: Agência Brasil)
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