Foto: Cássios Schaab/CMCB |
Na manhã desta terça-feira, 12, o presidente e o
vice-presidente da Câmara de Vereadores de Campo Bom, Max de Souza (PMDB) e
Victor Souza (PC do B) participaram de audiência pública na Assembleia
Legislativa que abordou assuntos relacionados as estradas com pedágio e que são
administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A audiência foi realizada
pela Comissão de Assuntos Municipais e convocada pelo deputado estadual
Tarcísio Zimmermann e reuniu lideranças políticas e comunitárias de várias
regiões do estado. O auditor Rafael Stoffel representou o Tribunal de Contas do
Estado no encontro que contou também com a participação do presidente da EGR,
Nelson Lídio Nunes.
Durante as explanações, Nunes detalhou os trabalhos
realizados pela autarquia nas rodovias e projetos futuros para algumas
estradas. Ao se pronunciar, Victor defendeu investimentos no trecho de Campo
Bom da ERS 239, rodovia que cruza a cidade e sedia uma praça de pedágio.
“Lutamos há 20 anos por uma passarela na Vila Brito, sem contar a questão dos
redutores de velocidade para diminuir o número de acidentes”, destacou. “Também
precisa ser revisto a questão da isenção da tarifa para os carros de nosso
município, afinal outras cidades que tem praças em seus municípios são beneficiadas
com a isenção”, completou.
Para o presidente Max, as melhorias reivindicadas pelos
parlamentares atendem a anseios diários da população. “Como representantes da
população, estamos preocupados com a falta de iluminação, problemas de
sinalização e ausência de passarelas. Estamos atentos a todas as movimentações
que envolvam a RS 239, afinal mais de 20 mil veículos passam todos os dias pela
rodovia”, enfatizou.
A participação da comunidade nas decisões, através dos
COREPEs, também foi reivindicada pelos parlamentares. “Os usuários são os
maiores interessados nas decisões que são tomadas em relação às rodovias”,
finalizou Victor.
EGR sinaliza com aumento da tarifa
Sem reajuste tarifário nas praças de pedágio desde 2007, o
presidente da EGR adiantou que estudos já estão em andamento para propor um
aumento da tarifa, que em Campo Bom é de R$ 2,40. “Os custos vêm se acentuando
ao longo dos anos e os valores praticados atualmente estão muito defasados. É
como imaginar que estivéssemos vivendo com o salário que recebíamos há 10
anos”, ponderou Nunes. “Caso a tarifa não seja reajustada, a capacidade de
investimento nas rodovias praticamente não existirá”, completou.
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