Você quer parar de fumar? Para começar é preciso ter
motivação, é importante ter acompanhamento profissional, mas a dedicação de
cada um é que determina o sucesso do tratamento. Com o Grupo Municipal de
Combate ao Tabagismo de Campo Bom, os participantes recebem apoio para o
tratamento. A ação, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e o
grupo mais recente, com 11 participantes, teve início na quarta-feira, 27. O
novo grupo teve as primeiras instruções de como funcionará a dinâmica dos
encontros, além de uma breve apresentação e relatos sobre a dificuldade de
convivência com o vício.
O grupo tem uma abordagem multidisciplinar e integrada para
diminuir os malefícios do tabagismo e a morbimortalidade associada ao hábito de
fumar. Esse trabalho é interdisciplinar e o grupo contará com o suporte e
acompanhamento de uma equipe multiprofissional, com dentista, educador físico,
médico, farmacêutico, enfermeiro e nutricionista, e ainda contam com um apoio
do CAPS quanto ao serviço de psicologia. Os encontros são semanais no primeiro
mês e passam a ser quinzenais até o final do tratamento, que dura três meses.
As reuniões incluem rodas de conversa, palestras, dinâmicas,
orientações sobre atividades físicas e alimentação saudável. Nos encontros são
abordados diferentes conteúdos, como a história do tabagismo, os primeiros dias
sem cigarro, malefícios que o fumo traz para a saúde, substâncias químicas
presentes no cigarro, técnicas de relaxamento e outras atividades. “Os
participantes conseguem quebrar os vínculos com o cigarro, mudam seus hábitos
de vida, além de receber as corretas orientações profissionais”, conta a
titular da SMS, Suzana Ambros Pereira.
Segundo a enfermeira e Coordenadora do Programa de Combate
ao Tabagismo no município, Rita Spengler, a implantação do grupo é uma medida
eficaz na diminuição do número de fumantes. “A ação em grupo possibilita uma
abordagem coletiva, e concomitantemente valoriza as necessidades individuais,
além de proporcionar a criação de vínculos e apoio entre os participantes”,
afirma Rita.
Foto: Fernanda Hescher
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