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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Saques de contas inativas do FGTS podem trazer novo fôlego para o varejo gaúcho

FCDL-RS estima que a maioria dos beneficiados pela medida deve quitar pendências financeiras, mas o dinheiro também será utilizado na aquisição de bens de consumo


Previsto para começar no mês de março, o saque de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) deve injetar até R$ 30 bilhões na economia do país. A grande maioria dos recursos retirados pelos trabalhadores que se enquadram nos parâmetros estabelecidos pelo Governo Federal deve destinar-se para o pagamento de dívidas, segundo avaliação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS. No estado são cerca de 650 mil beneficiados com a medida.
“O crescimento dos indicadores de inadimplência no país é um fator que mostra o fôlego que os beneficiados por esta iniciativa do Governo Federal vão ganhar. Estimamos que 70% das pessoas que realizarem o saque deverão quitar pendências financeiras com impacto imediato no padrão de vida, como contas de luz, água, telefone, cartões de crédito e empréstimos bancários, pois, desta maneira, deixarão de ter seu nome negativado e terão menores restrições para a obtenção de crédito, por exemplo”, lembra o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Para quem ganhou o direito de sacar o FGTS inativo, a orientação é fazê-lo, pois a quitação de dívidas é um fator importante para a grande maioria da população brasileira. Mesmo quem não possui débitos, pode retirar o dinheiro e realizar o sonho de adquirir aqueles bens de consumo que tanto desejam, como produtos de maior ticket médio, no qual se incluem móveis, eletrodomésticos da linha branca e equipamentos de informática. Também recomenda-se, para quem puder, investir em aplicações cujos rendimentos são melhores do que a correção do fundo.

Na visão do presidente da FCDL-RS, o varejo será um dos grandes beneficiados com o saque do FGTS inativo e o seu uso para quitação de dívidas, já que o comércio é um dos setores para o qual o a população mais deve. A compra de bens de consumo também vai impulsionar a economia e dar um novo ânimo para os lojistas. (Fonte: FCDL-RS)

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