“Ao longo deste ano, o governo federal vai soltar uma série de medidas para a desburocratização e redução dos custos de produção”, disse o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, na abertura oficial da 37ª Fimec, que se iniciou nesta terça-feira (12) nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo. O anúncio do representante da presidente Dilma Rousseff, na abertura oficial da feira, foi em resposta aos anseios da cadeia calçadista. Como porta-voz das entidades, o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couros, Calçados e Artefatos (Assintecal), Marcelo Nicolau, destacou que ainda há muitos entraves aos negócios. “Precisamos de medidas para conter o aumento de importações feitas de forma desleal, maior desoneração tributária, fiscal e social, resolução dos gargalos logísticos, apoio para inovação e pesquisa, além de outros tantos fatores que, em conjunto, temos feito manifestações para que seja buscada uma resolução eficaz e duradoura”, discursou.
Em nome das entidades, o presidente da Assintecal destacou
que a cadeia produtiva do calçado tem clareza da pré-disposição do governo
Dilma em solucionar essas pendências, porém cobrou que essas ações devem ser
mais eficientes e, principalmente, mais rápidas. “Só assim, serão corrigidas as
inequidades e equilibradas as condições de competitividade”, frisou, ao
observar que as três diretrizes estratégicas formuladas no plano de
competitividade – leia-se Plano Brasil Maior - priorizam a inovação e design,
os investimentos em produtividade e a promoção da marca Brasil. “No que
depender de nós, continuaremos a investir, a apostar no valor agregado e na
geração de empregos, fortalecendo a economia do País”, citou.
Fonte: Site da Abicalçados
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