Nos últimos dias, o esquema de segurança para a semana do conclave tem sido alterado e reforçado na área em volta da Praça de São Pedro. Há policiais militares, municipais e à paisana, além da Guarda Suíça Pontifícia – que faz a segurança do papa –, em praticamente todas as ruas do Vaticano. Na rua em frente à praça, foi colocada uma cerca limitando a passagem dos pedestres e veículos.
A cobertura jornalística do conclave é tensa. As informações
são mínimas, pois o juramento de sigilo envolvendo os 115 cardeais que são
eleitores e a equipe de suporte – cerca de 90 profissionais de várias áreas – é
utilizado como justificativa para limitar a transmissão de dados.
Para garantir o isolamento dos cardeais durante as votações,
os sinais de internet e telefone celular são cortados. Os cerca de 5,6 mil
jornalistas disputam os poucos cabos de internet na tentativa de transmitir
suas informações para os respectivos veículos.
A estrutura montada é insuficiente e os funcionários
demonstram surpresa com a quantidade de profissionais de imprensa. Em geral,
cobrem o Vaticano como jornalistas fixos um grupo de 258 profissionais.
Repórteres cinematográficos e fotográficos sofrem com a limitação
de locais nos quais podem fazer imagens. Na Praça de São Pedro, por exemplo, só
em alguns trechos podem ser feitas imagens. Para filmar e fotografar as
cerimônias e a missa, há um sistema de sorteio – elaborado pela assessoria do
Vaticano – e de pool (quando um veículo se dispõe a transmitir as imagens para
os demais).
Fonte: Agência Brasil
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