Na manhã desta quarta-feira (27), aconteceu um ato público contra a intenção do Governo do Estado de implantar um Presídio Estadual em Campo Bom, com inauguração prevista para as primeiras semanas de abril. A manifestação ocorreu em frente à Câmara de Vereadores, onde a Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos (Sarh) - ligada à Subsecretaria da Administração Central de Licitações (Celic) realizaria um pregão presencial para compras de alimentos não-perecíveis para o presídio, sessão que acabou não se realizando em virtude de um ato revocatório (nº 01/2013) do Legislativo cuja presidência entendeu por cancelar a cedência do prédio visto a finalidade do pregão, contrária aos interesses da comunidade.
No ato o prefeito Faisal Karam explicou aos moradores
que a Prefeitura não foi informada nem
procurada pelo Estado para discutir a implantação do presídio e que a Administração Municipal soube da decisão do
Estado esta semana, ao conhecer o objeto do pregão. O prefeito reiterou o
compromisso da Administração em defender os interesses da comunidade e
ratificou que o município quer que o Estado invista em saúde, segurança,
educação e geração de empregos para Campo Bom, não em presídios implantados
alheios ao desejo dos moradores. O
prefeito também informou aos manifestantes que não há protocolado na Prefeitura
qualquer documentação referente à solicitação de alvarás para o funcionamento
do presídio. O único documento existente e referente ao endereço do local do
presídio (Rua Carlos Strassburger Filho, 6815 - Zona Industrial) é um pedido de
alvará prévio para a implantação de um serviço de ‘hotelaria’ e que é assinado
por uma pessoa física. Faisal Karam
convidou a comunidade a aderir à petição pública que circula nas redes sociais
e que ajudará o município a respaldar juridicamente uma ação civil pública
contra a decisão unilateral do Estado. O ato na Rua Lima e Silva reuniu cerca
de 300 pessoas, principalmente jovens.
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