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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Cidadão proibido de assistir sessões comparece e presidente suspende trabalhos na Câmara


Dizendo ter orientação de seu advogado, Paulo Rogério Leites foi a Câmara na noite desta segunda-feira (12), baseado em seu direito constitucional de ir e vir. Diante da presença do cidadão, o presidente do Legislativo suspendeu a sessão e logo em seguida deu por encerrados os trabalhos alegando descumprimento de resolução da Casa. A pauta da noite deverá ser apreciada em sessão extraordinária marcada para quarta-feira, dia 14, às 7 horas da manhã.
O incidente desta segunda-feira se deu em função de decisão inédita da Câmara, que aprovou uma resolução da Mesa Diretiva proibindo dois cidadãos, um deles Paulo Rogério Leites, de entrarem no recinto da Casa do Povo durante as sessões. Motivo de tal resolução teriam sido manifestações ocorridas no dia 31 de julho, quando estiveram na Câmara representantes do Consórcio Coletivo Campo Bom, que deveriam responder sobre os serviços prestados junto ao transporte público, bem como das linhas/horários, itinerários novos, preços das passagens e planilhas de custos. No início da reunião, naquela ocasião, um dos representantes da consorciada fez um relato justificando o valor da passagem (R$ 2,75) e afirmando que a empresa não tem como baixar os preços. Lamentou, inclusive, que a administração municipal não estivesse representada no encontro, dando a entender que redução do preço da tarifa só será possível se a Prefeitura subsidiá-la. Os vereadores, por sua vez, não foram incisivos nos seus questionamentos, o que irritou algumas pessoas da assistência. Diante das manifestações e das respostas à algumas provocações de alguns vereadores  e até mesmo do porta-voz da empresa, o presidente da Câmara, Max de Souza, encerrou os trabalhos. Na sessão seguinte foi aprovada a resolução proibindo os dois cidadãos de assistirem os trabalhos por 60 dias.







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