Páginas

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Comunidade segue sem respostas sobre o transporte coletivo



Narciso, Silva e Guimarães, da Stadtbus
Por que a passagem de ônibus em Campo Bom é, proporcionalmente, uma das mais caras do Brasil? Por que não é apresentada, nem para os vereadores, a planilha de custos das passagens? Por que o município não cria o Conselho dos Transportes? Por que muitos bairros não têm horários de ônibus nos finais de semana? Essas e outras questões esperava-se que fossem respondidas na noite de quarta-feira (31), na Câmara de Vereadores, com a presença de representantes do Consórcio Coletivo Campo Bom. Nada disso aconteceu e, pior, todos (assistência, convidados e vereadores) saíram do encontro sem entendimento.
A Stadtbus foi representada na sessão por seu diretor Antônio da Silva, pelo gerente Fabrício Oliveira Narciso e pelo assessor jurídico do Sistema de Transportes de Campo Bom, Enoc Guimarães. No início da reunião, Guimarães fez um relato justificando o valor da passagem (R$ 2,75) e afirmando que a empresa não tem como baixar os preços. Lamentou, inclusive, que a administração municipal não estivesse representada no encontro, dando a entender que redução do preço da tarifa só será possível se a Prefeitura subsidiá-la.
Os vereadores, por sua vez, não foram incisivos nos seus questionamentos, o que irritou algumas pessoas da assistência. Diante das manifestações e das respostas à algumas provocações de alguns vereadores  e até mesmo do porta-voz da empresa, o presidente da Câmara, Max de Souza, amparado pelo que determina o regimento da Casa, encerrou os trabalhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário