Fimec reuniu quase 600 expositores entre os dias 15 e 17 de março, em Novo Hamburgo
“Um milagre fazer uma boa feira num ambiente desses”“Um
milagre fazer uma boa feira num ambiente desses”“Um milagre fazer uma boa feira
num ambiente desses”
A frase do diretor-presidente da Fenac, Elivir Desiam,
resume o sentimento da participação na Fimec 2016. A feira, realizada entre os
dias 15 e 17, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, reuniu 575 expositores
da indústria de base para o setor coureiro-calçadista que apresentaram suas
novidades em máquinas e insumos para mais de 35 mil visitantes, mais da metade
deles estrangeiros, especialmente vindos da América Latina.
Na coletiva de imprensa para avaliação da mostra, executivos
apoiadores do evento fizeram uma análise positiva. “Estamos muito satisfeitos
com a feira, especialmente com o excelente resultado da Fábrica Conceito,
iniciativa que chamou a atenção dos empresários”, avalia Luis Coelho, consultor
responsável pela já tradicional iniciativa realizada na Fimec. Segundo ele, ao
contrário de muitos prognósticos, os negócios aconteceram e grandes empresas
visitaram a feira na busca de novas tecnologias que aliem produtividade e
inovação na busca de melhor competitividade.
Para a superintendente da Associação Brasileira de Empresas
de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Ilse Guimarães, a
mostra teve como destaque o mercado externo. Com um câmbio favorável para as
negociações com importadores, o Projeto Comprador realizado pela entidade com
compradores do Equador, Colômbia e Argentina gerou mais de US$ 3 milhões. “Mais
de 50% dos visitantes que nossos associados receberam eram estrangeiros,
especialmente da Argentina”, avalia Ilse.
Marlos Schmidt, presidente da Associação Brasileira de
Máquinas e Equipamentos para Couros e Calçados (Abrameq), engrossa o coro dos
satisfeitos, especialmente com a visitação internacional. “Tivemos uma feira
satisfatória não só na questão de negócios, mas também em relacionamento, que
foi o tempo dedicado à apresentação das tecnologias, o que deve gerar negócios
no futuro”, afirma o dirigente.
O presidente da Associação Comercial, Industrial e de
Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI NH/CB/EV), Marcelo
Clark Alves, ressalta que conversas com expositores revelaram uma feira
surpreendentemente satisfatória. “Nossa expectativa realmente não era boa
devido ao recessivo, mas a Fimec demonstrou o comprometimento do empresariado
para fugir de situações econômicas desfavoráveis”, comenta.
Visitas assertivas
“Além de um número positivo, tivemos uma visitação
profissional e assertiva”. A opinião do presidente do Instituto Brasileiro de
Tecnologia do Couro, Calçado e Artefato (IBTeC), Paulo Griebeler, reflete um
ambiente positivo no evento, que atraiu atenções e demonstrou, segundo ele,
“que é hora de parar de reclamar e arregaçar as mangas”. Outro destaque na
percepção do executivo foi a Fábrica Conceito, que produziu, in loco, ao longo
dos três dias de Fimec, mais de 1,5 mil pares de calçados. “Tivemos a melhor
das sete edições da Fábrica Conceito, com grande visitação e interesse por
parte dos empresários calçadistas que buscavam, sobretudo, sistemas inovadores
de controle de estoque, produtividade e sustentabilidade”, avalia Griebeler.
Produtividade
O presidente-executivo do Centro das Indústrias de Curtumes
do Brasil (CICB), José Fermando Bello, destaca a visitação, especialmente de
importadores da América do Sul. “Os curtumes saíram entusiasmados com os
resultados, especialmente com as negociações com importadores sul-americanos,
grande parte provenientes da Argentina”, comenta o executivo, destacando ainda
eventos paralelos que discutiram métodos para uma maior competitividade da
cadeia coureiro-calçadista, caso do Meeting CICB de Produtividade, ocorrido no
dia 16.
A próxima Fimec já está marcada para acontecer entre os dias
14 e 16 de março de 2017, na Fenac, em Novo Hamburgo.
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