Elza Fiuza/Agência Brasil |
Uma semana depois do fim da campanha nacional de vacinação
contra a gripe, cinco estados não conseguiram alcançar a meta de vacinar pelo
menos 80% do público-alvo, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde.
Nacionalmente, o movimento atingiu 92% de cobertura, imunizando 45,7 milhões de
pessoas. A campanha nacional terminou no dia 20 de maio, porém, o ministério
recomendou que os estados que não atingiram a meta continuassem imunizando.
Dados divulgados hoje (27) mostram que o Acre vacinou 73.9%;
Roraima, 75,4%; o Piauí, 74,1%; o Rio Grande do Norte, 78,3%; e Mato Groso,
76,8% dos grupo prioritários indicados pelo governo brasileiro com base na
indicação da Organização Mundial da Saúde.
De acordo com o balanço, o Distrito Federal se destacou
vacinando quase 100% do público-alvo (98,8%), seguido pelos estados de São
Paulo e do Espírito Santo (94%), Paraná e de Santa Catarina (91,6%), e Rondônia
(91,3%). Outros estados que tiveram cobertura acima da meta de 80% foram:
Amazonas (84,2%); Pará (83,3%); Amapá (88,8%); Tocantins (85,3%); Maranhão
(82,3%); Ceará (83,6%); Paraíba (87,2%); Pernambuco (85,8%); Alagoas (88,7%);
Sergipe (85,9%); Bahia (83,5%); Minas Gerais (89,4%); Rio de Janeiro (85,6%);
Rio Grande do Sul (89,3%); Mato Grosso do Sul (85%) e Goiás (88,5%).
Entre os grupos prioritários para a vacinação, os
trabalhadores da saúde mantiveram desde o começo a maior cobertura, com 4,3
milhões de doses aplicadas. Em seguida, estão as puérperas, com 361,9 mil vacinadas
(98,6%); os idosos, com 19,1 milhões de imunizados (91,7%); as crianças de 6
meses até 5 anos incompletos, com 10,4 milhões (81,4%) e 1,5 milhão de
gestantes (71,2%).
Com 480,1 mil doses aplicadas, 77% dos indígenas foram
vacinados. Também foram aplicadas 366,6 mil doses na população privada de
liberdade e trabalhadores do sistema prisional.
Gripe
Neste ano, até o dia 14 deste mês, foram registrados 3.501
casos de influenza (gripe) de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.988
foram por influenza A (H1N1), com 588 óbitos.
A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.604)
de influenza A H1N1, dos quais 1.394 no estado de São Paulo.
Outros estados que registraram casos neste ano foram o Rio
Grande do Sul (297); Paraná (289); Goiás (192); Pará (129); Santa Catarina
(111); Rio de Janeiro (89); Distrito Federal (89); Mato Grosso do Sul (78);
Bahia (77); Espírito Santo (66); Minas Gerais (55); Pernambuco (39); Ceará
(19); Rio Grande do Norte (13); Paraíba (13); Alagoas (12); Mato Grosso (7);
Amapá (6); Rondônia (4); Acre (2); Sergipe (2); Amazonas (1); Roraima (1);
Maranhão (1) e Piauí (1).
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