Em 2015, com estudos e análises demonstramos que a Crise é
de Receita e que a Percepção de Risco é uma variável pouco valorizada nas
estratégias de combate à sonegação.
Agora, estamos aliados ao Sindicato Nacional dos
Procuradores da Fazenda Nacional -Sinprofaz, pretendemos lançar luz sobre
números que a sociedade não conhece: os números da sonegação, especialmente do
ICMS no Rio Grande do Sul.
O Sonegômetro ICMS RS, desta forma, vem integrar a C ampanha
Nacional por Justiça Fiscal – “Quanto Custa o Brasil pra Você?”.
O objetivo é conscientizar a população brasileira sobre a
urgente necessidade de atenção a todo o sistema tributário cujas estruturas de
fiscalização não estão conseguindo deter a evasão de recursos.
E como se chega aos números do Sonegômetro?
Os valores expressos no Sonegômetro Brasil são o resultado
de uma estimativa da evasão fiscal do Brasil, com base em estudos do Sinprofaz,
realizados pela primeira vez em 05/06/2013, baseado em dados divulgados
referentes ao exercício de 2011, e atualizados em 2015, com dados do exercício
de 2014, adotando a mesma metodologia do estudo anterior.
A mensuração da sonegação fiscal possui literatura escassa
em todo o mundo e, sobretudo, no Brasil. Os poucos estudos existentes abordam
um tributo ou um pequeno grupo deles. Cada um desses estudos adota uma
metodologia própria, de acordo com a disponibilidade de dados. A escassez de
dados e a sua baixa confiabilidade estão entre os maiores desafios a serem
enfrentados por aqueles que se propõem a estimar a evasão fiscal. A diversidade
de regimes especiais de tributação e de benefícios fiscais torna ainda mais
complexa a estimação.
O indicador percentual de evasão para o conjunto de tributos
brasileiros foi encontrado a partir do cruzamento e ponderação dos dados da
arrecadação dos tributos brasileiros com os indicadores de evasão encontrados
em estudos do Sinprofaz, com dados de arrecadação do relatório de Análise da Arrecadação
de Receitas Federais de 2014 publicado pela Receita Federal do Brasil (RFB) em
dezembro de 2014, que representou 60% do total da carga tributária e ainda
informações de outros órgãos, como os dados de arrecadação do FGTS informado
pela Caixa Econômica Federal; do Salário Educação, informado pela Fundo
Nacional de Desenvolvimento do Ensino – FNDE (Ministério da Educação); da
arrecadação dos tributos estaduais, informado pelo boletim de arrecadação
estaduais do CONFAZ (Ministério da Fazenda).
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