Foto: Eder Zucolotto |
Enfrentar o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama
exige, além de determinação, o amparo de amigos e familiares. Também é
importante o respaldo de pessoas que passaram ou passam pelo tratamento e o
auxilio de profissionais de saúde. É para isso que existe em Campo Bom o grupo
Amigas do Peito. Formado por pacientes portadoras de câncer de mama, o grupo
promovido pela Secretaria de Saúde (SMS) oferece, através e encontro no Centro
Materno Infantil (CMI), apoio, orientação e troca entre as pacientes portadoras
de câncer de mama e o suporte de uma equipe multidisciplinar formada por
médica, enfermeira, técnica de enfermagem e assistente social.
Na tarde de segunda-feira, 9, cerca de 20 participantes do
grupo fizeram uma caminhada do CMI até o Centro Administrativo para
conscientizar a comunidade sobre a importância da prevenção ao câncer de mama
como parte das atividades do Outubro Rosa. O vice-prefeito e titular da Secretaria
de Esportes, Beto Santos, recebeu o grupo e destacou a importância do Amigas do
Peito para quem está em tratamento. “No grupo vocês cuidam umas das outras,
compartilham suas vivências, problemas e alegrias. Isso, aliado a força de
viver de cada uma, as torna mais forte e uma inspiração para quem terá de
passar por tratamento. É um orgulho para a Prefeitura manter este grupo”,
definiu Beto.
Para a primeira-dama, Kátia Orsi, a participação no grupo
faz com que as mulheres compartilhem experiências e vejam a doença com outros
olhos por meio da informação de profissionais qualificados e do contato com
outras mulheres que vivenciaram a mesma realidade. “Essa interação social e a
ajuda recíproca ajudam muito no tratamento. Vemos como vocês motivam umas às outras,
como passam a ter uma outra forma de ver a vida, dando valor as coisas que
realmente importam, e isso nos emociona”, afirmou a primeira-dama.
Saiba mais sobre o Amigas do Peito
Através de uma reunião mensal, o grupo possibilita
orientação sobre alimentação, exercícios físicos, fisioterapia pós-operatória,
dançaterapia, musicoterapia, autoestima, yoga, pilates, meditação, informações
sobre direitos da paciente com câncer, terapia comunitária, apoio no luto,
fortalecimento pessoal, entre outros. Os encontros são abertos a todos
atendidos pelo CMI e reúnem cerca de 50 pacientes.
O ambulatório de mama do CMI conta com 129 pacientes
diagnosticadas com câncer de mama em seguimento. São 128 mulheres e um homem. A
paciente mais jovem foi diagnosticada aos 23 anos e a mais idosa aos 91 anos.
A cidade segue a orientação da sociedade brasileira de
mastologia realizando mamografias anuais a partir dos 40 anos, uma grande
conquista das Amigas do Peito que beneficia todas as mulheres de Campo Bom.
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