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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Prefeitura e comunidade unidas no combate ao tabagismo

Foto: Eder Zucolotto
São pessoas de várias idades, de jovens a idosos, homens e mulheres, com diferentes histórias de vida, mas todas com um vício em comum: o cigarro. Com uma breve apresentação e relatos sobre a convivência com o vício, teve início na tarde desta quarta-feira, 18, o Grupo de Combate ao Tabagismo. No encontro, promovido na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o grupo de 10 pessoas, teve as primeiras instruções sobre como funcionará a dinâmica dos encontros.
O grupo surgiu com a finalidade de ajudar os usuários que têm vontade de parar com o cigarro e precisam de incentivo. A cada semana serão realizadas diferentes atividades de apoio aos pacientes. Esse trabalho é interdisciplinar e o grupo contará com o suporte e acompanhamento de uma equipe multiprofissional, contando com psicólogo, dentista, educador físico, médico, farmacêutico, enfermeiro e nutricionista. Após o primeiro mês os encontros serão quinzenais. O tratamento deve durar três meses, quando terá início um novo grupo.
“Muitos destes fumantes começaram com o vício ainda na infância, por interferência dos avós ou pais que muitas vezes pediam para a criança acender o cigarro ou palheiro. Nós acolhemos esses pacientes, analisamos o seu grau de dependência da nicotina e, com base nesses dados, criamos um plano individual, dentro da rotina dele, dentro do que ele vive. Tentamos descobrir o máximo de informações sobre ele, com a ajuda dos profissionais do grupo”, conta a titular da SMS, Suzana Ambros Pereira.
Medicamento sozinho não faz milagre
Em alguns casos é necessário o uso de medicamentos prescritos pelo médico, que vão de remédios ansiolíticos, goma de mascar a adesivos de nicotina. No entanto, a enfermeira Rita Spengler, coordenadora da Vigilância em Saúde, insiste que o mais importante é a participação frequente do paciente no grupo.
“Às vezes, as pessoas chegam pensando que vão conseguir largar o vício apenas com medicamento. Primeiro acolhemos o fumante e explicamos que não adianta só tomar remédio e não participar dos encontros. Também pedimos neste primeiro encontro que cada um definisse um Dia D para parar de fumar e que ele ocorresse até nosso terceiro encontro. Se reduzirem o consumo já poderão ter uma qualidade de vida melhor, mas trabalhamos e queremos que todos parem de fumar”, destaca Rita.

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