O prefeito Luciano Orsi e a secretária de Saúde Suzana
Ambros Pereira, acompanhados de representantes de municípios da região,
participaram nesta quarta-feira, 28, de uma audiência em Brasília com o
ministro da Saúde Ricardo Barros, quando cobraram do Governo Federal uma
solução para reduzir a fila de espera de pacientes da região para iniciar o
tratamento de oncologia. Fizeram parte da comitiva representantes de Dois
Irmãos, Ivoti e Novo Hamburgo, além de deputados federais e estaduais.
A mobilização dos gestores públicos da região aconteceu
depois que, em reunião realizada segunda-feira, 26, o Governo do Estado do RS
acenou não possuir recursos financeiros para socorrer a região e ampliar o teto
de atendimento pactuado para estas cidades para a área de oncologia, que são
efetuados no Hospital Regina, de Novo Hamburgo. Em muitos casos os pacientes
esperam por atendimento por mais de 60 dias, prazo limite preconizado pelo
Sistema Único de Saúde (SUS).
Orsi destaca que os prefeitos da região já realizaram várias
reuniões junto ao Governo do Estado na tentativa de obter um aumento do teto de
atendimento de oncologia. "Nós temos nos empenhado para garantir que a
população continue sendo atendida e cuidada devidamente. Na reunião com o ministro
eu e os demais representantes da região apresentamos dados da preocupante e
dolorosa realidade dos pacientes que têm de enfrentar a morosidade na liberação
de consultas para obter cuidados e tratamento. Os municípios não têm como arcar
com estes custos e precisamos de uma solução urgente, pois quem tem câncer
precisa ser atendido com celeridade pois isso é essencial para o tratamento da
doença”, define Orsi. A estimativa é que seria necessário um acréscimo de
recursos na ordem de R$ 600 mil mensais para zerar a fila de mais de 300
pessoas que esperam pelo início do tratamento. Quase o dobro dos cerca de R$
700 mil que o Hospital Regina recebe mensalmente.
O ministro Ricardo Barros afirmou que agilizará o processo
para que seja realizado um estudo técnico junto ao Estado e ao prestador de
serviço sobre esse deficit do serviço e depois disso será estudada uma
proposta. “Acredito que essa mobilização foi importante para abrirmos o caminho
na busca de uma solução. Dependemos agora dessa análise técnica para obtermos
uma nova posição do Ministério da Saúde, a qual esperamos que seja positiva”,
sintetiza a secretária Suzana.
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