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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Prefeitura pede que comunidade receba agentes de combate ao mosquito da dengue


A Secretaria de Saúde de Campo Bom, através da Vigilância Ambiental, continuou o intenso trabalho de combate aos criadouros do mosquito Aedes que desenvolve ao longo de todo ano. Ao todo, foram feitas 912 visitas domiciliares em abril. Esse número só não foi maior pois 819 casas abordadas estavam fechadas e em 78 habitações os moradores recusaram a visita dos Agentes de Combate às Endemias.
A secretária de Saúde, Suzana Ambros Pereira, destaca a importância da comunidade permitir a entrada dos agentes para vistorias nos terrenos. "O trabalho dos agentes é fundamental para identificar e eliminar focos de criação do mosquito Aedes aegypti. Os profissionais também conversam com os moradores sobre os cuidados a serem tomados para evitar o acúmulo de águas em pátios. Terrenos com residência costumam concentrar a maior parte dos pontos de proliferação do mosquito da dengue, por isso, pedimos que o cidadão receba os agentes. Eles estão sempre identificados por coletes oficiais e crachás", destaca Suzana.
Foram analisados cerca de 3646 depósitos contendo água, principalmente pratinhos de vasos, piscinas, baldes, pneus e bromélias (cada depósito caracteriza oportunidade para mosquitos se desenvolverem). Em parceria com os Agentes Comunitários de Saúde (variando entre 65 e 75 agentes), o número salta para 10945 residências visitadas.
 Também houve sequência ao trabalho de PSE (Programa Saúde Escolar) em cerca de 12 escolas e creches do município abrangendo alunos de 4 a 10 anos  – tal atividade consiste em palestra educativa e atividades lúdicas como: exibição de larvas e pupas vivas em aquário, maquete demonstrativa tanto de cuidados quanto de desleixos comuns nas residências, vídeos e distribuição de panfletos.
As amostras coletadas no mês chegaram a 195, das quais 146 resultaram em positivas para Aedes aegypti, deixando o município com uma marca de 79% de índice de positivação desde o início do ano. Conjuntamente com a Vigilância Sanitária, foram revisitados cerca de 10 endereços considerados críticos.
Os tradicionais Pontos Estratégicos (locais que por causa de sua atividade fim necessitam fazer uso freqüente de água, como floriculturas, borracharias, cemitérios, etc) foram inspecionados quinzenalmente, conforme protocolo federal, sendo atualmente um total de 44 locais que atendem ao perfil. No momento, a Vigilância Ambiental conta com 5 funcionários concursados e 2 estagiárias. Há expectativa de aumento na equipe para os próximos meses.

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