Solenidade realizada no início da noite de segunda-feira
(18) marcou os 57 anos de atividades do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom, reunindo direção da entidade, representantes do Conselho Geral e convidados especiais. Na confraternização os sapateiros relembraram as muitas lutas e conquistas da entidade ao
longo dessas quase seis décadas. O presidente Vicente Selistre, em seu pronunciamento,
ressaltou o patrimônio físico, político e de serviços da entidade, desde a sua
fundação. “Nosso desafio deste ano, quando lembramos os 57 anos do Sindicato, é
fazer a categoria participar ainda mais da vida do Sindicato, com desafios de
criar o Conselho da Juventude, criar o Conselho da Mulher e reorganizar e
fortalecer o Conselho dos Aposentados”, disse Vicente.
A história do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom
confunde-se com a história do município de Campo Bom. A vocação sapateira
surgiu junto com a imigração e nos mesmo ano da emancipação
político-administrativa, nascia, no dia 18 de abril de 1959, a Associação
Profissional dos Trabalhadores na Indústria do Calçado de Campo Bom, entidade
que anos mais tarde se tornaria um dos sindicatos mais importantes do Vale do
Sinos.
Os trabalhadores de todo o Brasil ainda se ressentiam da
morte de Getúlio Vargas (ocorrida em 1954), presidente da República que criou a
CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Por esse e outros motivos, o sábado,
18 de abril de 1959, seria um dia histórico para os sapateiros e sapateiras de
Campo Bom. Naquele dia, às 9 horas da manhã, num acanhado prédio da Rua São
Paulo, 304 sapateiros, liderados por Diniz Alves da Silva, participaram da fundação
da Associação Profissionais dos Trabalhadores na Indústria do Calçado de Campo
Bom. Pedro Olímpio Tavares conduziu a reunião tendo Almir Maciel de Oliveira
como secretario. Naquela ocasião, foram apresentados os nomes de Diniz Alves da
Silva, Arno Vargas e Pedro Corrêa da Silva para disputar a presidência.
Realizada a eleição, o resultado foi o seguinte: presidente - Diniz Alves da
Silva; secretario - Arno Vargas; e tesoureiro - Pedro Corrêa da Silva.
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