Sensibilizar os estudantes sobre a importância de hábitos
saudáveis na alimentação, fornecendo ainda para crianças e adolescentes
refeições balanceadas e ricas em nutrientes. Assim é a alimentação escolar na
rede municipal de ensino de Campo Bom. A cidade segue as diretrizes do Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), onde os embutidos, refrigerantes,
balas, salgadinhos, biscoitos recheados e outros alimentos com grandes
quantidades de açúcar, gordura e corantes são proibidos. Além disso, todo
cardápio fornecido é planejado e calculado de acordo com a faixa etária dos
alunos.
Segundo a nutricionista da Secretaria Municipal de Educação
e Cultura (SMEC), Adriana Luft, a escola é um local estratégico para promoção
da saúde e da alimentação saudável. "É imprescindível que o espaço escolar
garanta condições de escolhas alimentares saudáveis, que visem à promoção e à
proteção da saúde, assim como opções e caminhos adequados para
efetivá-las", define a nutricionista.
"Estamos sempre empenhados em oferecer o melhor aos
alunos da rede, com uma alimentação saudável, eliminando alimentos com muita
quantidade de açúcar, por exemplo. Há preocupação em elaborar os cardápios com
a inclusão de frutas e verduras diariamente. Um diferencial em 2018 está no
chocolate com 50% de cacau em sua composição. Outro diferencial está na
nutrição completa dos bebês com a introdução das fórmulas infantis, o que foi
de ótima aceitação. Assim, pensar em uma alimentação saudável é pensar na saúde
das crianças e condição necessária para aprender", destaca a titular da
SMEC, Simone Schneider.
Restrição de açúcar e aquisição de cacau 50%
A oferta de açúcar no cardápio das escolas municipais é
restrita em 220 calorias por aluno na semana. Pois, estudos demonstram que o
consumo destes alimentos está associado ao excesso de peso e à obesidade ainda
na infância, além de provocar dislipidemias e alteração da pressão arterial,
podem também ser a causa de anemia e alergias.
As crianças já nascem com preferência ao sabor doce,
portanto, oferecer alimentos adicionados de açúcar ou alimentos com grandes
quantidades de energia faz com que a criança se desinteresse pelas frutas,
verduras e legumes, alimentos que são fontes importantes de nutrientes. Como
estratégia para uma oferta mais saudável, em 2018 houve a aquisição do
chocolate com 50% de cacau em sua composição, visto que, anteriormente o
principal ingrediente do achocolatado era o açúcar.
Alimento para estudantes com alergia ou intolerância
Em 2018 a Administração Municipal proporcionou muitas
conquistas à Alimentação Escolar, as escolas de Educação Infantil passaram a
fornecer a fórmula infantil de partida e de seguimento para todos os alunos
menores de 1 ano, pois, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o
leite de vaca não é um alimento recomendado para crianças menores de um ano. No
momento, a SMEC atende 116 alunos, representando o consumo médio de 103, 2 kg
de fórmula infantil ao mês. Também, os alunos que possuem alergia alimentar ou
intolerância, recebem uma fórmula infantil especial, representando uma média de
consumo mensal de 4 kg.
Foto: Eder Zucolotto
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