Prosseguem as obras de reformulação da Central Municipal de
Triagem e Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos, localizada no bairro Mônaco.
A obra da Prefeitura de Campo Bom, através da Secretaria de Meio Ambiente
(Sema), está construindo o novo prédio que visa substituir a estrutura antiga,
construída nos anos 90 e que tinha capacidade para processamento de 20
toneladas/dia, sendo que a demanda atual é de 40 toneladas/dia. O prédio
pré-moldado, com 866 m2, será construído com investimento de R$ 599.105,82 provenientes
do FUNDEMA/Livre.
Segundo o prefeito Luciano Orsi, além de se adequar a
quantidade de resíduos gerados diariamente, a obra também prevê a cobertura do
pátio de recebimento, onde o lixo fica armazenado antes da triagem, e da
estação de transbordo, onde o rejeito fica armazenado em containers até o
transporte para disposição final, passando a atender as exigências legais da
FEPAM para operação. "Temos a necessidade de regularizar a estrutura da
central de triagem pois, desde 2013, o município recebeu diversas multas da
FEPAM por não dispor de cobertura adequada na área de recebimento dos resíduos.
Em 2017 realizamos os diagnósticos e a elaboração dos projetos e, em 2018,
conseguimos aprovar as propostas e regularizar o licenciamento junto a FEPAM.
Agora, com a construção dos novos prédios teremos estrutura para retomar a
condição de município modelo na gestão de resíduos, dando ainda melhores
condições para os trabalhadores que utilizam a área", destaca.
Mais melhorias no futuro
Os próximos passos do projeto estão relacionados com a
aquisição de equipamentos para melhorar os processos tecnológicos na triagem e
beneficiamento dos materiais, aumentando o percentual de reciclagem e, assim,
diminuindo a quantidade de rejeito destinado para o aterro sanitário. Cada
tonelada de material reciclado representa uma economia de R$ 160,00 em
disposição final, sem contar as despesas e o impacto ambiental do transporte
dos rejeitos até o aterro, em São Leopoldo. Por isso, além da estrutura
adequada, é muito importante que a população se engaje e colabore, dispondo os
materiais recicláveis em sacolas separadas do rejeito e resíduos orgânicos.
Foto: Eder Zucolotto
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