Vereadores querem informações sobre o “Piscinão do Aurora”

Os vereadores Jair Wingert (PP), Ozeias Cardoso (PMDB), Deoclécio Schuetz (PMDB), Arcelino Siri (PSDB), Valter Lemos Junior (PC do B) e Victor de Souza (PC do B) tiveram aprovado na Câmara de Vereadores (por 9 x 1) pedido de informações destinado ao prefeito Faisal Karam (PMDB), questionando sobre o “Piscinão da Aurora”. Eles querem saber: Por que o local está interditado? Qual a previsão de reabertura do mesmo? Qual foi o custo da obra (total), levando em conta a desapropriação e a quantidade de material utilizado? E por último, solicitam copias dos empenhos de pagamentos das desapropriações.

Os vereadores destacam que a comunidade da Aurora vem cobrando uma solução para o impasse, uma vez que as piscinas foram fechadas e mais um verão se aproxima. Segundo os autores do pedido de informações, com o clima quente da cidade, a piscina da Aurora servia com um refrigério as famílias do bairro, além disso, o local era uma área de lazer onde as famílias e encontravam. O prefeito Faisal terá alguns dias para responder os pedidos dos parlamentares.

O Centro de Integração e Lazer Bela como a Aurora AcilonBica Alves, mais conhecido como “Piscinão do Aurora, está com atividadescanceladas desde o dia 5 de fevereiro de 2014. Na época, a Prefeitura emitiu nota no seu site informando que “por determinação do Juiz da 2ª Vara de Campo Bom, a pedido Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) do Rio Grande do Sul, as atividades da piscina, pracinha e churrasqueiras do local estão encerradas”. A nota dizia, ainda, que “a CEEE, de responsabilidade do Governo do Estado, vai fazer a manutenção da rede elétrica e, por questões de segurança, solicitou o encerramento das atividades do espaço de lazer.”

O Centre de Atividades funcionava desde 2003, atendendo a comunidade do Bairro Aurora. Logo que foi fechado surgiram os questionamentos nas redes sociais: “Se a Justiça acatou a reclamação da CEEE é por que há irregularidade na obra. Porque a Prefeitura de Campo Bom construiu o Centro de Atividades em local que não poderia fazê-lo? Quanto foi investido no local e quem vai arcar com esse prejuízo?”