Foto: Alex Rocha/ Palácio Piratin |
Uma das prioridades da Secretaria da Fazenda do Estado para
este ano é a adesão ao Plano de Recuperação Fiscal, assim como a aprovação do
restante das medidas do Plano de Modernização do Estado, que está em votação na
Assembléia Legislativa, disse o secretário Giovani Feltes em entrevista, nesta
quarta-feira (15), no programa Governo em Rede, produzido pela Rádio Web
Piratini. "Estas iniciativas são fundamentais para o desenvolvimento do
Rio Grande do Sul. É por meio destes fatores que conseguiremos pagar as contas
em dia, como a quitação da folha de pagamento dos servidores", explicou.
Em relação ao de Plano de Recuperação Fiscal, o secretário
disse que as contrapartidas exigidas pelo governo federal são instrumentos que
o Rio Grande do Sul, na sua maioria, já aprovou para diminuir as despesas e
construir um orçamento realista para o próximo ano. "Após aderir ao plano,
o Rio Grande do Sul talvez possa ter condições de conseguir financiamentos para
a construção de mais rodovias, escolas, hospitais e até mesmo presídios",
afirmou. Para Feltes, a ação servirá como uma ponte para alcançar equilíbrio
econômico até o final do governo. Com esta negociação, o próximo governador
receberá a dívida com um valor menor e, em seu primeiro ano de governo, não
precisará pagar R$ 280 milhões por mês à União.
Feltes também avaliou o Plano de Modernização do Estado e
afirmou que algumas medidas não irão produzir efeitos diretos para o atual
governo, mas são extremamente necessárias na construção de um novo Rio Grande
do Sul para as próximas gerações. "A ideia é que um governo após o outro,
com responsabilidade, diminua definitivamente os custos do Estado. Apenas desta
forma conseguiremos prestar o melhor serviço para a população e atender as mais
de 11 milhões de pessoas com eficiência”, destacou.
As ações de combate à sonegação foram abordadas no programa.
Para o secretário da Fazenda, o Estado tem buscado a ampliação do volume de
recursos a serem arrecadados para o Tesouro do Estado. Em 2014, foram
recolhidos R$ 1,2 bilhões, mas em 2015 o Rio Grande do Sul chegou a arrecadar
R$ 2,2 bilhões. "É um valor extremamente significativo de crescimento. Em
média, temos 34% de crescimento em comparação a 2014. Ou seja, estamos fazendo
a nossa parte para que os recursos da população sejam angariados ao Tesouro do
Estado".
Feltes disse que até o final desta gestão o Estado também
conseguirá produzir um volume ainda maior de investimentos. Segundo ele, embora
acanhadas, as iniciativas têm demonstrado recuperações em áreas importantes
como no modal rodoviário e investimentos em escolas, que receberam diretamente
recursos para reparos e reformas. "Também não deixamos de investir em
serviços na área de logística, educação e saúde. Porém, é preciso continuar a
perseverar para construir um Estado que não pese no bolso da população,
retomando a direção de um Rio Grande do Sul melhor para todos”, destacou.
(Fonte: Governo do RS)
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