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sexta-feira, 31 de março de 2017

Prefeitura implanta acolhimento com classificação de risco da Atenção Básica

Unidades de saúde irão acolher 100% dos usuários que procuram o serviço

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Campo Bom implantará o acolhimento com classificação de risco da Atenção Básica nas Unidades de Saúde do município. A reestruturação do serviço inicia na segunda-feira, dia 3 de abril, quando o acolhimento passará a ser feito por classificação de risco, levando em conta a situação de saúde do paciente e também a sua vulnerabilidade social. Com o novo sistema, que é preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 100% da população que chega às 10 Unidades de Saúde que contam com a Estratégia de Saúde da Família (ESF) serão acolhidas e encaminhadas para consultas conforme a classificação de risco.
Segundo o prefeito Luciano Orsi, isso significa que os moradores não precisarão mais esperar em filas, muitas vezes chegando de madrugada para garantir um atendimento. “Muitas cidades da região já trabalham com este sistema. As mudanças visam melhorar o atendimento nas Unidades de Saúde, pois está é uma forma mais humanizada de tratar os pacientes. Isso faz parte do trabalho de melhoria que estamos implantando na área da saúde, pois queremos enxergar o paciente como um todo”, define Orsi.
Os pacientes que procurarem as Unidades de Saúde passarão por um acolhimento feito por um profissional de saúde, conhecido como classificação de risco da Atenção Básica. Nela, o profissional de saúde avalia se o morador precisa ser atendido no mesmo dia ou se irá agendar uma consulta. Como todos serão acolhidos, o tempo de espera por uma consulta poderá ser bastante reduzido. Neste acolhimento a Unidade de Saúde leva muitos fatores em consideração: se é uma dor crônica a consulta pode ser agendada para outro dia, se o paciente é hipertenso e precisa de um cuidado mais imediato, se é idoso, qual a distância que mora do posto, entre muitos outros.
Segundo a titular da SMS, Suzana Ambros Pereira, até então a pessoa dependia do número de fichas disponíveis diariamente para atendimento e, quando acabavam, a pessoa ficava sem atendimento médico e sem uma consulta agendada. “Todos serão atendidos, só precisamos elencar as prioridades para que casos mais graves sejam atendidos primeiro. Sabemos que não conseguimos resolver todos os problemas na atenção básica, mas que com um trabalho bem desenvolvido podemos resolver até 85% dos problemas de saúde nos próprias Unidades de Saúde”, define Suzana. Outro ponto importante destacado pela secretária é que muitos problemas podem ser solucionados já no acolhimento, com a orientação do profissional de saúde.
O trabalho para explicar a população a mudança já começou a ser feito nas Unidades de Saúde e também nas casas dos usuários pelos 67 Agentes Comunitários de Saúde da cidade. Além disso, a SMS começará uma rodada de reuniões com a comunidade a partir de abril, onde passará por todas as regiões da cidade que contam com ESF explicando sobre o acolhimento e também ouvindo as demandas da comunidade. (Fonte Imprensa PMCB)

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