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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Ministério da Saúde vai distribuir 3,5 milhões de testes rápidos de zika

O Ministério da Saúde vai distribuir testes rápidos de diagnóstico de zika na rede pública do país. Os kits poderão identificar a infecção pelo vírus Zika em 20 minutos. Gestantes, crianças de até um ano e pessoas com sintomas neurológicos que possam ser decorrentes do vírus terão prioridade para fazer o teste.
Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o teste também poderá ser feito em mulheres que queiram ter filhos, para saber se já tiveram ou não a doença. “As pessoas poderão fazer os testes para decidir se vão engravidar ou não”, disse nesta terça-feira (25) ao anunciar a medida.
O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, disse que os testes também poderão ser feitos em outros grupos. No entanto, em todos os casos a prescrição médica será necessária.
O kit é produzido pelo laboratório público Bahiafarma, ligado à Secretaria de Saúde da Bahia. Até o fim do ano, dois milhões de kits devem ser distribuídos para a rede pública de saúde em todo o país. E mais 1,5 milhão serão entregues até fevereiro de 2017. De acordo com Ricardo Barros, a distribuição será de acordo com a incidência da doença no país.
O diretor presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias, disse que o nível de confiança do teste é de 95%. O laboratório tem capacidade para produzir cerca de 750 mil kits por mês, e poderá fornecer o material a estados e municípios que fizerem compras independentemente do Ministério da Saúde. Cada teste custará ao governo federal R$ 34.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza em larga escala o teste PCR, que só detecta o vírus Zika no período agudo da doença. No entanto, a detecção de uma infecção pregressa é importante para identificar se determinados sintomas atuais do paciente estão ligados ao vírus.

Microcefalia

De acordo com o ministro da Saúde, o número de novos casos de microcefalia diminuiu 85% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2015. No acumulado dos últimos 12 meses, foram registrados 2.063 casos confirmados da malformação possivelmente relacionados à infecção congênita, como ocorre com o vírus Zika. (Fonte: Agência Brasil)

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