Após 17 dias de greve, os banqueiros e bancários voltam para
a mesa de negociação nesta terça-feira (27) às 14 horas. Será a sexta tentativa
de acordo. Na última reunião foi oferecido aos bancários o pagamento de um
abono no valor R$ 3,3 mil e um índice de reajuste dos salários e benefícios de
7%. Nos últimos 12 anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado, entre
2004 e 2015, de 20,85% e 42,1% no piso.
No final da tarde de sexta, a Fenaban encaminhou um ofício
ao Comando Nacional dos Bancários marcando uma nova rodada de negociações para esta
terça. O comando respondeu que se reuniria em São Paulo para avaliar a
paralisação.
“Avisamos a Fenaban da nossa reunião e informamos que
continuamos dispostos a negociar”, disse Juvandia Moreira, presidenta do
Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do comando. “A
forma de resolver a greve é os bancos retomarem a negociação e apresentar uma
boa proposta."
Atualmente os bancários pedem por reajuste salarial de 14,78%,
sendo 5% de aumento real; participação de Lucros e Resultados no valor de três
salários mais R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$
3.940,24); vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no
valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas
e assédio moral; fim das demissões, combate às terceirizações e precarização
das condições de trabalho, entre outras reivindicações.
A última proposta apresenta pela Fenaban oferecia o
pagamento de um abono de R$ 3,3 mil para todos os bancários e um reajuste nos
salários e benefícios de 7%. Durante a greve, o autoatendimento dos bancos
continua funcionando normalmente. (Fonte: Agência Brasil)
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