Em seu quarto dia, a greve dos bancários atingiu mais de 40%
das agências de todo o país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores
nas Empresas de Crédito (Contec). A mobilização, que já teve a adesão de mais
de 20 capitais, retoma nesta sexta-feira (9) as negociações entre a categoria e
a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Entre as principais reivindicações da categoria estão
reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, com inflação de 9,31%;
participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso
salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e
auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário;
fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das
contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de
trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
A proposta da Fenaban, rejeitada pela categoria, é de
reajuste de 6,5% (para uma inflação de 9,57%) e abono de R$ 3 mil, que não
incide sobre os salários, nem sobre o FGTS, as férias ou o décimo terceiro. (Fonte:
Agência Brasil)
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