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terça-feira, 27 de maio de 2014

Sindicato dos Sapateiros dá boas vindas ao novo delegado

Na segunda-feira (26), o presidente do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom, Vicente Selistre, visitou o novo delegado de polícia de Campo Bom, Clóvis Nei da Silva, que assumiu a DP local no dia 22 de maio. Encontro serviu para, em nome do Sindicato dos Sapateiros, dar as boas vindas ao delegado.
A conversa, no Gabinete do Delegado, girou em torno dos problemas enfrentados em Campo Bom na área da Segurança. Com 25 anos de atuação na Polícia Civil, 15 deles como delegado, com serviços prestados também na Divisão Especial de Narcotráficos (Denarc) em Porto Alegre, na Academia de Polícia, no Conselho Superior de Polícia e na 2ª Delegacia de Novo Hamburgo, Clóvis diz que ainda está tomando conhecimento da realidade campo-bonense. Ele se disse surpreso, principalmente, com o elevado índice de furtos de carros e motos em Campo Bom.
Pretendendo se integrar à comunidade, como fez nos três anos que comandou a Delegacia de Portão, de onde veio transferido, o delegado Clóvis já iniciou algumas ações e tem acompanhado de perto o trabalho externo de sua equipe. “Temos muito trabalho pela frente e estou aqui para pegar junto com todo o pessoal e buscar uma integração com todos os segmentos da comunidade”, disse o delegado, agradecendo pela iniciativa de Vicente em visitá-lo.
Conhecedor da difícil realidade brasileira, quando o assunto é segurança pública, o delegado não esconde sua preocupação com o nosso sistema carcerário. Na sua opinião, é um sério erro encaminhar presos do interior do Estado para o Presídio Central, pois isso só vai dificultar a recuperação desses indivíduos. Clóvis entende que o ideal seria que cada município tivesse como cuidar dos seus casos, com pequenas prisões para atender sua própria demanda.
O delegado Clóvis, que trouxe da DP de Portão os inspetores Cláudia Ribeiro e Cláudio Dineck (novo chefe de investigações da DP), promete muito empenho e espera contar com o apoio da comunidade para reduzir os índices de criminalidade em Campo Bom. A tarefa é árdua e o número de servidores é reduzido, mesmo assim, nos primeiros cinco meses de 2014, a DP de local já atendeu cerca de três mil ocorrências e a previsão é que chegue a oito mil até o final do ano.

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