Deputado João Fischer - Foto: Divulgação |
O deputado João Fischer (PP) criticou, na tarde desta quinta-feira (14), durante o período reservado às comunicações na Assembleia Legislativa, a transferência da gestão dos pedágios comunitários do Estado para a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
O parlamentar revelou que a nova empresa criada pelo governo
gaúcho não disporá de recursos suficientes para realizar obras nas rodovias.
Ele ressaltou que o custo de administração dos pedágios comunitários - que
deverão ser extintos a partir da criação da nova empresa estatal - é,
atualmente, mais de um terço inferior ao que será gasto pela EGR. “Os pedágios
não serão mais comunitários, e sim de uma empresa do Estado que não irá
investir em duplicações ou ampliação de rodovias”, disse o deputado
progressista.
Fischer afirmou que a empresa gerenciará recursos que não é
dela, e ainda defendeu que os valores arrecadados deveriam ser administrados
pelos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e pelas prefeituras
localizadas nas praças pedagiadas. “O que custava um valor "x",
administrado pelas comunidades locais, agora irá custar três vezes mais nas
mãos do Estado”, finalizou.
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer)
repassará os postos comunitários de Portão, Campo Bom e Coxilha para a EGR na
manhã desta sexta-feira (15). Os demais, que estão em modelo de concessão,
serão repassados à empresa conforme os vencimentos dos contratos, ainda este
ano.
Fonte: Site da Assembleia Legislativa
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