A titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Ilaine Pletsch, alerta a população de Campo Bom para o período de proliferação do vírus H1N1, a Gripe A, e ressalta a importância desde cedo de prevenir a doença. Assim como no ano passado, apenas os grupos de risco definidos pelo Ministério da Saúde (gestantes, doentes crônicos, profissionais da saúde, idosos e crianças até 2 anos de idade) receberão a vacina contra a doença na rede pública de saúde. Campo Bom, juntamente com municípios dos três estados da região Sul, reivindicou maior atenção do Governo Federal em relação à distribuição das doses do medicamento, pedindo por uma ampliação e antecipação das vacinas nas redes públicas municipais.
De acordo com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde
do Rio Grande do Sul (Cosems/RS), a visão do Ministério da Saúde é de que a
estratégia utilizada atualmente é correta e não deve ser mudada, o que preocupa
a entidade e as secretarias de saúde dos municípios. “Em função do clima com
temperaturas mais baixas na região Sul, a incidência de casos da doença é maior
nessa parte do país”, explica Ilaine. “Conseguimos antecipar a vacinação para
abril, mas o governo não irá ampliar a quantidade de doses distribuídas aos
municípios para que possamos ampliar os grupos. Dessa forma, é importante que
desde já as pessoas que não farão parte dos grupos de risco estejam atentas às
atitudes preventivas”, reforça.
Prevenção será a melhor ferramenta para combater o vírus
Entre as recomendações estão: lavar seguidamente as mãos,
deixar os ambientes das casas arejados, higienizar as mãos com álcool gel
sempre que possível, colocar a mão na frente do rosto quando for espirrar,
evitar aglomerações em locais fechados durante o período de circulação do vírus
e tomar bastante líquidos. “A situação causada pela falta da vacina para a
população em geral causou confusão no ano passado”, afirma a secretária. “Então
é preciso lembrar mais uma vez que apenas os grupos de risco serão vacinados na
rede pública de saúde. Houve, por exemplo, casos de empresas que compraram
doses da vacina para seus funcionários, causando dúvida entre a comunidade,
pois acreditaram se tratar de doses cedidas pelo município, o que na realidade
não aconteceu”, esclarece.
A confusão ocorreu, segundo a secretária, porque em 2010 o
governo incluiu certas faixas etárias que depois foram retiradas dos grupos de
risco, a partir de 2011, e passaram a não receberem mais vacinas pela rede
pública. "Trata-se de uma determinação do Governo Federal e a Prefeitura
não pode descumprir, já que é o Ministério da Saúde quem fornece e controla a
distribuição das doses", ressalta a secretária. Segundo determinou o
Ministério, a campanha está restrita a apenas cinco grupos: pessoas com doenças
crônicas, pessoas com mais de 60 anos, gestantes, crianças com mais de seis
meses e menos de dois anos e trabalhadores da área de saúde. “Este ano, porém,
conseguimos antecipar a vacinação das pessoas com doenças crônicas, que será o
primeiro grupo a receber o medicamento”, acrescenta Ilaine.
Fonte: Site da Prefeitura de Campo Bom
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