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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Operação padrão prejudica calçadistas

A operação padrão nas aduanas, realizada pelos auditores fiscais do Rio Grande do Sul há mais de um ano, com intensificação desde julho do ano corrente, vem prejudicando os calçadistas gaúchos. O alerta é do presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein.
Nesta sexta-feira (7), em encontro na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), o executivo da Abicalçados entregará uma carta ao Ministro do Desenvolvimento, Marcos Pereira, solicitando uma maior agilidade por parte do Governo Federal no cumprimento dos acordos realizados com a categoria em março deste ano, constantes no Termo de Acordo Nº 2/2016.
Segundo Klein, a retenção de mercadorias nos portos tem gerado prejuízos no abastecimento de insumos para indústrias do setor, colocando não somente a produção, mas empregos em risco. “O movimento dos auditores fiscais está causando atrasos operacionais de 48 a 168 horas, atrasando a liberação de insumos importantes para a produção de calçados, além de aumentar ainda mais os custos logísticos”, lamenta.
O presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Rio Grande do Sul, Lauri Kotz, explica que a operação padrão dos auditores foi intensificada a partir de julho, aumentando os prejuízos para as indústrias gaúchas. Segundo ele, o prejuízo é estimado em US$ 3 milhões diários, contando a paralisação do transporte terrestre, marítimo e aéreo. “Hoje todos os portos terrestres, aéreos e marítimos do Rio Grande do Sul estão sofrendo por causa da operação padrão”, comenta o dirigente. (Fonte: Abicalçados)

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