"Megatendências e negócios no futuro". O tema
abordado pela diretora-presidente do Badesul, Susana Kakuta (foto), durante o Prato
Principal promovido pela Regional ACI Campo Bom, na terça-feira (9), resume o
que se apresenta pela frente na economia mercadológica. Novos nichos, muitos já
se mostrando ao público empreendedor, fazem parte hoje de um dinamismo e de
características jamais vistas antes. “Precisamos sair deste marasmo e encarar
os desafios. Temos que fazer a diferença na nossa região, pois nossos
potenciais são fortes neste cluster da tecnologia, principalmente para a área
da saúde. Temos uma belíssima oportunidade empresarial”, prospectou.
Destacando as dez mudanças no mundo do trabalho, com novos
padrões gerenciais e organizacionais, Suzana Kakuta enumerou conectividade,
sigilo X imagem, qualidade de vida, home-office, diversidade dentro das
empresas, bullying e assédio moral, informalidade, economias interligadas,
complexidade e agilidade mental. “Não tem como querer fazer o novo com
estruturas arcaicas de trabalho. Estamos no ápice do desenvolvimento e a
economia está baseada no conhecimento, com utilização de T.I, nano e
biotecnologias, e eletroeletrônicos, através dos aplicativos. Estamos na era da
convergência tecnológica, ou seja, várias tecnologias com o mesmo fim. Porém,
vai chegar o momento que teremos um desafio maior, e esta hora não está longe.
Precisamos de gente, com conhecimento e qualificação. Mais do que nunca é
importantíssimo reforçar a cobrança junto ao poder público visando uma
aplicabilidade profunda nas séries fundamentais de ensino. É fato que
necessitamos sair do modelo quantitativo e focarmos no qualitativo”, assinalou
a palestrante.
Susana Kakuta dirige uma agência de fomento, pela segunda
vez, focada no Rio Grande do Sul, com economia mista de capital fechado. O
Badesul, segundo explicou, possui 99,99% do seu capital social totalmente
integralizado e representado por ações ordinárias nominativas. É uma
instituição financeira que se dedica ao crédito de longo prazo a investimentos
fixos e mistos voltados ao desenvolvimento econômico e social do RS. Sua área
de negócios está ligada a empresas industriais e comerciais, prefeituras,
produtores agropecuários e agroindústrias, empresas inovadoras, com
participações em fundos de investimentos privados e serviços em gestão de
fundos públicos estaduais. “Os Estados vão ter que se aproximar das empresas, é
uma oportunidade. Temos polos tecnológicos e incubadoras por todo o Rio Grande
do Sul. Este é o momento de se efetivar a relação público/privada, com ambiente
para novos negócios e modelos de desenvolvimento”, reforçou ela.
A palestrante também ressaltou que o momento é delicado para
quem toma e para quem empresta recursos. Entretanto, afirma que “trabalhamos
com um potencial de queda de juros dentro de seis meses e com estabilidade da
inflação para o próximo ano”.
Os participantes foram recepcionados pelo presidente da ACI,
Marcelo Clark Alves, e pelo vice-presidente da Regional Campo Bom, Cesar Ramos.
"Completamos 16 anos de atuação em Campo Bom e a concretização da nova
sede simboliza um convite para que a comunidade participe das ações e eventos
realizados pela entidade", observou o presidente da ACI. "Estamos na
contramão do pessimismo e queremos, cada vez mais, focar no crescimento e
desenvolvimento da nossa região", complementou o vice Cesar Ramos.
O patrocínio da reunião-almoço, que contou com coquetel e
mini porções, foi de Unimed Vale do Sinos e colaboração de Feevale Techpark. (De
Zotti – Assessoria de Imprensa)
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