Num ciclo repetitivo a cada início de ano, os reajustes impostos pela indústria de matérias-primas, proveniente de nafta (petróleo), voltam a pressionar os fabricantes do setor de componentes para calçados e couros que dependem desses insumos para produzir adesivos, e outros produtos. Por exemplo, de junho a janeiro deste ano, a acetona sofreu aumento de mais de 55% e o tolueno, de mais de 18%, conforme dados divulgados pelo ICS Pricing.
Assim, mesmo em um ambiente favorável com o dólar estável
não é capaz de amenizar o impacto provocado com a elevação do preço da
matéria-prima, que representa 50% da formulação do custo de adesivos e
solventes. Nas mãos de poucos fornecedores, essas matérias-primas acompanham os
preços internacionais, o que acaba afetando as negociações com toda a cadeia
produtiva.
Portanto, mesmo sendo o repasse do reajuste inevitável para
os demais fabricantes, o setor de componentes está mobilizado para encontrar
alternativas com o objetivo de minimizar o impacto junto a seus clientes. Ou
seja, será feito o máximo esforço para garantir o menor impacto possível para
os produtos e para a cadeia.
Fonte: Assintecal
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