Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil |
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara decidiu
nesta quinta-feira (14) por 48 votos a 12 autorizar o envio para o plenário da
Casa do pedido de cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ).
O colegiado rejeitou o parecer do relator do recurso de
Cunha na CCJ, Ronaldo Fonseca (PMDB-BA), que recomendou que o processo voltasse
ao Conselho de Ética, sob o argumento de que a votação na qual a cassação foi
aprovada seria nula, pois deveria ter sido por meio eletrônico e não nominal ao
microfone, como ocorreu.
Foram necessárias três sessões para que os deputados que
compõem a CCJ conseguissem votar o parecer do relator sobre o recurso.
Deputados aliados de Cunha tentaram por diversas vezes obstruir a votação,
apresentando sucessivos requerimentos para que ela fosse adiada, todos negados.
O atraso nos trabalhos da CCJ, entretanto, acabou jogando
para agosto a votação em plenário sobre a cassação de Cunha, pois a Câmara
entra, ao fim desta semana, em “recesso branco”, sem votações.
Escolhido na madrugada de hoje como novo presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse, logo após sua eleição, que ajudou a eleger
Cunha e ponderou que o desfecho do processo deve ocorrer “dentro das regras da
Casa” e quando houver “quórum adequado”. (Fonte: Agência Brasil)
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