Na última sessão plenária deliberativa antes do recesso
parlamentar, a Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira (12), o
projeto de lei complementar 139/2016, do Poder Executivo, que dispõe sobre a
Organização Básica do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul.
A medida, aprovada por unanimidade, é o primeiro passo para
o desmembramento dos Bombeiros da Brigada Militar. A nova estrutura terá órgãos
de direção, de apoio e de execução, sob administração do seu Comando-Geral, que
será indicado pelo secretário responsável pelos assuntos de segurança pública e
nomeado pelo governador.
O projeto de lei prevê comandos regionais, responsáveis
pelas atividades administrativo-operacionais, e departamentos que farão a
organização das atividades de logística, patrimônio, administração
financeiro-contábil, pessoal e outras, de acordo com as necessidades.
Para a efetiva autonomia, são necessárias outras duas leis,
de Transição e de Efetivo. Para a elaboração desses textos, previstos pela
emenda constitucional 67/2014 aprovada em junho de 2014, o governador designou
os secretários da Segurança Pública, Wantuir Jacini; do Desenvolvimento
Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco; o chefe da Casa Militar, coronel
Everton Oltramari; e o presidente do Conselho Estadual de Segurança, Prevenção
e Proteção Contra Incêndio (Coesppci), coronel Adriano Krukoski Ferreira,
também comandante do Corpo de Bombeiros.
Até a sanção das três leis, as funções seguem sendo
exercidas pelos atuais integrantes do Corpo de Bombeiros. As mudanças foram
avaliadas em diversas instâncias de governo, buscando adequar a nova estrutura
à realidade atual do Estado, de forma que contribuam para o desenvolvimento
econômico e para o fortalecimento da corporação.
Na avaliação do secretário da Casa Civil, Márcio Biolchi, o
projeto formaliza o início do desmembramento, atendendo a uma previsão legal e
inaugurando um novo modelo no Estado. "Esperamos que essas mudanças
possibilitem uma organização mais autônoma, eficiente e leve para o Estado,
ampliando parcerias com os municípios e qualificando a gestão do Corpo de
Bombeiros", disse Biolchi.
EGR
A Assembleia Legislativa aprovou também, por 41 votos
favoráveis e 1 contrário, o veto parcial a uma das emendas legislativas ao
projeto de lei 41/2016 que reestrutura a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). O
projeto dá mais agilidade na qualificação e manutenção da malha rodoviária
estadual e permite ao gestor a competência para a tomada de decisões pelas
quais deverá responder. (Fonte: Governo do RS)
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