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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Vereador Jair tenta agilizar reunião de famílias do Rio Branco com Prefeitura

Na tarde de quinta-feira (22), o vereador Jair Wingert (PSB) visitou os moradores do antigo trecho da rua dos Andradas, no bairro Rio Branco, que tiveram suas casas invadidas pelas águas do Arroio Quatro Colônias. Desde 2002, esta foi a quarta vez que o arroio transbordou e causou estragos. A chuva torrencial que desabou sobre Campo Bom e região na noite de quarta-feira (21) levou medo, desespero e pânico aos moradores, além de destruir praticamente tudo o que tinham dentro de casa. Eles perderam roupas, móveis, eletrodomésticos, alimentos, entre outros utensílios. A água chegou com muita força arrastando galhos, entulhos e lixo que trancaram o escoamento em uma galeria  que passa por baixo da rua dos Andradas.
Alguns moradores revoltados com a situação, querendo uma solução para o impasse, protestaram trancando a rua dos Andradas, queimando utensílios estragados pela água. Ainda na tarde de quinta-feira, uma equipe da Secretaria de Obras do Município esteve no local para limpar as margens do arroio, retirando galhos e entulhos.
Jair Wingert diz que desde 2008 batalha por uma solução para o problema, conversou com os moradores, orientou as famílias a procurar a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social.  “Sou solidário com a causa de vocês e penso que este problema deve ser resolvido em conjunto e com vontade política, mas acima de tudo com diálogo e entendimento. Me coloco no lugar das famílias que tiveram suas casas invadidas pela água. Agora o que é necessário é buscar uma posição por parte da Administração Municipal sobre qual o projeto existente para este povo da Andradas e que vive as margens do Quatro Colônias numa área de risco. São pais de família, gente como a gente, pessoas que tem sonhos, tem planos e que deve ser respeitadas antes de mais nada”, observa Wingert.

Jair também disse que está tentando marcar uma reunião com o prefeito Faisal Karam e o secretário Francisco dos Santos Silva para sentar com os moradores. No local, segundo Wingert, há um problema de política habitacional. A área é irregular e somente alguns moradores tem escrituras dos lotes. O Poder Público já manifestou desejo que transferir as famílias que ali residem para um loteamento do município.

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