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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Prefeitura desenvolve projeto de reforço de alfabetização

Em qualquer série da educação básica é comum aos educadores encontrarem alunos com dificuldades de aprendizagem em determinada área do conhecimento. Em Campo Bom, os professores identificaram que 143 alunos do 4º ao 9º ano da rede municipal de ensino não são alfabetizados. Destes, 81 são de Necessidades Educativas Especiais (NEE) e 62 são alunos do 4º ao 7º ano. E foi pensando nos benefícios do acompanhamento complementar aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem que a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Smec), desenvolveu o Projeto Despertar, uma ação de reforço escolar destinada especialmente aos estudantes do 4º ao 7º ano do ensino fundamental.
São seis turmas em quatro núcleos, com encontros três vezes por semana. O projeto percorre os níveis de alfabetização e os professores desenvolvem ações de estímulo, interação, atividades didáticas adequadas e intervenção constantes, para que os alunos se apropriem da função social da escrita, alcançando um nível desejado de alfabetização e letramento. O Projeto Despertar iniciou suas atividades na terça-feira, dia 1º de agosto.
“Essa é uma ação com a finalidade de garantir que a aprendizagem dos conhecimentos e das habilidades essenciais sejam garantidas ao estudante. A partir disso, estruturou-se esse projeto que tem como objetivo permitir ao estudante um acompanhamento mais individualizado, para que supere o nível de desigualdade em relação à turma e para que amplie seus conhecimentos”, declara o prefeito Luciano Orsi.
Para a titular da Smec, Simone Schneider, é compromisso dos educadores se preocupar com o aluno não alfabetizado e propor ações diferenciadas para que os alunos se alfabetizem mesmo que em séries mais avançadas. “Eles, uma vez alfabetizados, terão condições, certamente, de aprenderem bem melhor na série em que se encontram. Esta é uma forma de qualificar o ensino. Com certeza, os resultados positivos virão”, define a secretária.
Ainda segundo Simone, também foi constatado ao término deste primeiro semestre de 2017, que há 52 alunos não alfabetizados no 3º ano. “Para que os alunos do 3º ano concluam o ano alfabetizados, apropriando-se da função social da escrita, alcançando um nível desejado de alfabetização e letramento, estamos traçando ações específicas nas escolas, no turno oposto, com estratégias de aprendizagem diferenciadas”.
Como vai funcionar
Quatro professoras alfabetizadoras participam do projeto. São seis turmas em quatro núcleos, com encontros três vezes por semana. As escolas polos são: EMEF Marquês do Herval (manhã e tarde), EMEF D. Pedro II (manhã e tarde), EMEF 25 de Julho (tarde), EMEF Esperança (tarde). Pela manhã das 8h às 11h e à tarde das 13h30min às 16h30min.
Serão realizadas reuniões quinzenais com os professores alfabetizadores, a fim de auxiliar e de intervir na prática pedagógica, visando à alfabetização dos alunos ao término do ano letivo. De igual forma, a SMEC dará assessoria pedagógica permanente nas escolas em que está ocorrendo o projeto.
A Prefeitura oferece ainda transporte, levando os alunos da escola de origem à escola polo onde são atendidos.

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