Documento se refere ao reajuste de 16,38% aos servidores do Ministério Público Federal, Advocacia Geral da União e ministros do Supremo Tribunal Federal
O diretor de Relações Institucionais da Associação
Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância
Velha, Marco Aurélio Kirsch, entregou, no domingo (26), ao ministro da
Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, posicionamento da
entidade para que o Senado não aprove o reajuste de 16,38% aos servidores do
Ministério Público Federal, Advocacia Geral da União e ministros do Supremo
Tribunal Federal, recentemente aprovado na Câmara dos Deputados.
O encontro foi durante reunião realizada no primeiro dia da
feira Francal, que acontece até quarta-feira no Parque Anhembi, em São Paulo.
Pereira reuniu-se com lideranças setoriais do complexo calçadista e dirigentes
dos sindicatos dos polos produtivos.
A ACI se posiciona no sentido de que não se trata de
menosprezo às funções e préstimos a sociedade realizados por estas categorias
de servidores. “Tratamos aqui da responsabilidade para com os eleitores, frente
um déficit fiscal em 2016 anunciado pelo próprio Governo, da ordem assombrosa
de 170 bilhões. O efeito cascata vai reverberar sobre todos os contribuintes
brasileiros e terá seus efeitos severamente ampliados por conta da extensão do
mesmo aumento a todo o funcionalismo público, que tem como parâmetro o
vencimento dos Ministros do STF”, ressalta a carta assinada pelo presidente da
entidade, Marcelo Clark Alves. O impacto negativo e direto desta concessão é da
ordem de R$ 67,7 bilhões, no período de 2016 a 2018, conforme anunciado pelo
Ministério do Planejamento.
A posição da ACI também já havia sido encaminhada aos
próprios senadores e entregue pessoalmente ao então economista indicado (hoje
empossado) presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
no atual Governo Federal, Paulo Rabello de Castro. (De Zotti - Assessoria de
Imprensa)
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