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sábado, 28 de outubro de 2017

Sedsh protesta contra possíveis cortes federais na área da assistência social

A quinta-feira, 28, foi de mobilização nacional em defesa do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Por todo país, entidades que compõem a rede da assistência social manifestam oposição à proposta orçamentária encaminhada pelo Ministério do Planejamento à Câmara dos Deputados e que prevê cortes de investimentos em serviços, programas, projetos de Assistência social e benefícios destinados às pessoas idosas e com deficiência em 2018. O impacto supera R$ 3 bilhões, segundo previsão do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação (Sedsh), Eduardo Assmann, o objetivo do protesto em Campo Bom é o de alertar a comunidade local quanto aos riscos enfrentados pelo SUAS e que vão impactar, consequentemente, na gestão da política local da Assistência Social. “Como afirma o CNAS, todos os recursos da Assistência Social são obrigatórios, porque são essenciais para materializar direitos sociais constitucionais. Como forma de mostrar nossa insatisfação diante dessa possibilidade, convocamos todos os campo-bonenses para aderirem ao abaixo-assinado endereçado ao Ministério do Planejamento contra o corte orçamentário da assistência social”, afirma Assmann. O abaixo assinado pode ser acessado em https://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/37598
Repúdio
No último dia 21 de setembro o CNAS divulgou uma nota de repúdio contra os cortes na proposta orçamentária de 2018. De acordo com o Conselho, a Assistência Social representa cerca de 13,9 milhões de famílias beneficiadas do Programa Bolsa Família, quase 14 mil entidades de Assistência Social no Brasil, 5.570 municípios que ofertam serviços diariamente e mais de 600 mil trabalhadores no Sistema Único de Assistência Social - SUAS.
Pelas estimativas do Conselho Nacional, caso o corte orçamentário seja aprovado pelo Poder Legislativo Federal, apenas na área de proteção básica serão 2 milhões de pessoas afetadas em diferentes municípios do país. No Cadastro Único, que é a porta de acesso para os programas federais da Assistência Social, "a ausência de recursos dificultará a inclusão e a atualização de informações sobre famílias de baixa renda, prejudicando o acesso aos programas sociais", menciona o CNAS. Já no Programa Bolsa Família são pelo menos 170 mil famílias que deixarão de ser acompanhadas.
A Assistência Social representa cerca de 13,9 milhões de famílias beneficiadas do Programa Bolsa Família, quase 14 mil entidades de Assistência Social no Brasil, 5.570 municípios que ofertam serviços diretamente e mais de 600 mil trabalhadores no Sistema Único de Assistência Social – SUAS e não podemos aceitar a escolha do Governo Federal que tem por opção a retirada de Direitos Sociais e que toda esta parcela da população Brasileira seja totalmente desconsiderada no panorama Nacional com as necessidades básicas avaliadas como descartáveis e que fiquem a mercê dos interesses econômicos de poucos.

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