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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Sindicato continua chamando os trabalhadores da Catléia

Lúcia, Joãozinho, Geraldo e Elói
Lúcia, Joãozinho, Elói e Geraldo são alguns dos trabalhadores da falida Catléia que aguardam, há quase 20 anos, o pagamento de direitos trabalhistas. Encontraram-se terça-feira (16), pela manhã, no Sindicato dos Sapateiros, para fazer a atualização de seus documentos. Em comum, além do fato de terem trabalhado na mesma empresa, a confiança que mantiveram no Sindicato durante todos estes anos.
Elói Antônio Arnold, 66, começou em 1968 na Catléia. Saiu da fábrica e voltou, ficando até seu fechamento. “Agora a expectativa é de conseguir”. “A gente sabia que uma hora ia sair o nosso dinheiro”, conta Geraldo Schulz, 52 anos, que por dez anos foi escovador da fábrica, seu primeiro emprego.
Lúcia de Gomes, 56 anos, não esquecerá nunca daquele ano. Seu filho mais novo nasceu e ela estava justamente em licença-maternidade quando a fábrica, na qual trabalhou oito anos na chanfração,fechou. Lúcia, assim como as outras trabalhadoras e trabalhadores, não recebeu nada na saída, “só liberaram o FGTS e o seguro desemprego”. Decidiu seguir a orientação do Sindicato e entrar na justiça. Foram muitas as reuniões realizadas, segundo ela, “onde oSindicato tirava dúvidas e passava todas as informações”.
Outro que nunca deixou de acreditar é Joãozinho Ricardo Berletz, 67, “o Sindicato é meu chão firme”. No caso dele, foram22 anos e oito meses trabalhando na Catléia e três meses sem receber pagamento. Joãozinho era supervisor de corte,  pré-costura  e costura. “Foi bem triste”, relata, dizendo também que não foi muito fácil encontrar emprego no período.
O Sindicato continua chamando os trabalhadores da Catléia para a atualização dos documentos, pois cerca de 350 ainda não foram localizados. O agendamento, para horário individual, pode ser era feito pelo Fone 3597.2444, ramal 5.

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