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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Triturador viabiliza descarte sustentável da podas urbanas e móveis velhos

Mais de 500 toneladas de resíduos estavam acumuladas
A limpeza adequada das podas urbanas e o descarte de móveis velhos são um verdadeiro problema para a maioria dos municípios. Em Campo Bom, a Prefeitura implantou uma solução que vem trazendo muitos resultados positivos. Desde agosto do ano passado a cidade passou a contar com um triturador para ser usado no processo da trituração dos galhos das podas urbanas. O mesmo equipamento ajudou a dar uma destinação correta aos resíduos dos moveis velhos recolhidos pelo serviço Caco treco.
No início, a máquina foi utilizada para triturar os galhos das podas das arvores conforme calendário anual do município. Com o fim das podas, a máquina foi direcionada para triturar um grande volume de móveis (armários, roupeiros, cozinhas, sofás entre outros) que ficavam inutilizados nas casas dos munícipes e que, após agendamento, foram recolhidos pelo serviço gratuito do Caco treco e levados para a usina de resíduos doméstico, onde passaram por uma triagem e, após, pelo descarte final.
Segundo o prefeito Luciano Orsi, o triturador, que tem um custo mensal de locação de R$ 9.900,00, “possibilita maior agilidade na realização dos serviços e a reutilização dos resíduos de podas de árvores, desafogando o aterro sanitário e dando um destino adequado a este material”. Ele explica que a ideia para esse ano é instalar uma máquina de trituração na região que estiver recebendo a poda para reduzir o número de cargas que precisam ser transportadas até o aterro sanitário. “É possível se obter uma economia substancial no transporte, pois podemos transformar 16 caçambas de galhos em apenas 1 com o material triturado e só então transportar o mesmo para o destino. O material triturado poderá ser usado como cobertura do solo, canteiros, paisagismo e compostagem”, explica Orsi.

Mais de 500 toneladas

Segundo levantamento realizado pelos técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), o volume de material acumulado de anos anteriores ultrapassou 500 toneladas. Após alguns meses de intenso trabalho a equipe conseguiu triturar esse montante. A Sema estuda agora uma forma de dar a destinação ecologicamente mais correta para esse material, como em queima de fornos e caldeiras que estejam de acordo com as normas vigentes e evitando assim um alto custo financeiro para o município em aterros licenciados para tanto.

O secretário de Meio Ambiente, João Flávio da Rosa, comemora a nova realidade. “Quando aceitei o desafio de assumir a SEMA, não tinha conhecimento dessa grave situação e ao se deparar com o problema fui a    busca de soluções criativas e sustentáveis para esse material. Atualmente estamos realizando testes em olarias licenciadas para estudar a viabilidade de aproveitamento desse material. Já os resíduos das podas de árvores vão ser utilizado na compostagem de resíduo orgânicos que são recolhidos no projeto Floração Hortas Urbanas e também em outras hortas comunitárias que serão implantadas na cidade”, define o secretário.

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